Colômbia

A luta dos trabalhadores vai continuar

Os trabalhadores colombianos vão prosseguir as mobilizações contra o regime neoliberal capitalista na Colômbia, por melhores salários e pensões, e em defesa de direitos sociais e laborais, fazendo do ano de 2009 mais um ano de muitas e grandes lutas no país. A garantia é das centrais sindicais CUT, CTC e CGT, e da Confederação de pensionistas.
Num documento conjunto apresentado recentemente ao presidente Álvaro Uribe, divulgado na página do Partido Comunista Colombiano, as estruturas representativas dos trabalhadores acusam o governo de ter optado por «uma política laboral cujo objectivo é desmantelar os direitos, desqualificar e desconhecer as organizações sindicais como seus legítimos representantes».
No contexto deste ataque, dizem, o governo eliminou «o Ministério do Trabalho; aprovou leis repressivas em matéria laboral, social e de segurança social e privilegiou como nenhum outro o capital», orientação que, acrescentam, «se reflecte nos grandes lucros obtidos pelas empresas, em contraste com as cada vez mais precárias condições de vida dos colombianos».
«A estas políticas soma-se o assassinato de 474 sindicalistas nos últimos seis anos, a persistência da impunidade em 97 por cento dos mais de 2684 assassinatos cometidos contra sindicalistas nos últimos 23 anos, e a repressão das justas lutas dos indígenas e outros sectores populares».
No documento, as centrais sindicais exigiram que o governo responda à crise económica beneficiando os trabalhadores através de aumentos salariais e de uma mais justa distribuição da riqueza, do cumprimento dos direitos laborais e sociais, e de um tratamento dialogado e democrático dos conflitos, mas face à ausência de resposta de Uribe, o único caminho é a luta.


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