Remover a sucata
«O encontro de S. Paulo desmente a propaganda dos ideólogos do imperialismo»
Num momento histórico marcado por uma profunda crise financeira, económica, social e moral do sistema capitalista, 67 partidos comunistas e operários representando milhões de comunistas de todos os continentes, proclamaram em S. Paulo a exigência da «superação revolucionária» do sistema capitalista e reafirmaram que «o socialismo é a alternativa». Convém salientar que esta afirmação da «superioridade dos ideais e do projecto dos comunistas» abrange partidos que lutam nas mais diversas situações, desde aqueles que dirigem estados que afirmam o objectivo da construção do socialismo ou que participam ou apoiam governos de alianças anti-imperialistas ou progressistas, a partidos que impulsionam poderosos movimentos de oposição às políticas de governos submetidos ao imperialismo ou que resistem nas mais difíceis condições de clandestinidade e de feroz repressão. O encontro de S. Paulo desmente a propaganda dos ideólogos do imperialismo de que o século XX fora o século do fim do comunismo e desmascara as teorias da «superioridade» do sistema capitalista e da «impossibilidade» do socialismo.
As forças políticas que decidiram servir o poder explorador e opressor do imperialismo, como a social-democracia, encontram-se hoje em dificuldades, prisioneiras de uma ideologia que as impede de apreender a realidade e as desacredita junto das massas populares.
De facto, os trabalhadores e os povos descobrem cada vez mais o absurdo de um sistema assente na apropriação privada, compra e venda dos grandes meios de produção, bancos, recursos e riquezas naturais, essenciais à subsistência de milhões e milhões de seres humanos, como se esses bens sociais fossem objectos pessoais transaccionáveis, tais como um automóvel, uma gravata ou um par de sapatos. Tal princípio é demasiado primitivo e irracional para poder ser aceite como fundamento de uma sociedade moderna, evoluída e democrática. Só uma ideologia obscurantista ao serviço dos interesses de uma oligarquia parasitária e decadente pode procurar incutir tais deformações no pensamento e na conduta das sociedades humanas.
Mas os partidos participantes no encontro de S. Paulo não se limitaram a remover a sucata ideológica do capitalismo resultante do desastre provocado pelo dogma de que a «mão invisível do mercado» resolveria todos os problemas. Saudaram «as lutas populares que se desenvolvem por todo o mundo, contra a exploração e a opressão imperialistas, contra os crescentes ataques às conquistas históricas do movimento operário, contra a ofensiva militarista e antidemocrática». Apelaram «à classe operária, aos trabalhadores e aos povos de todo o mundo» para que «se juntem à luta dos comunistas e revolucionários e que, unidos em torno dos seus interesses de classe e justas aspirações, tomem nas suas mãos a construção de um futuro de prosperidade, justiça e paz para a Humanidade». E apontaram que a resposta à actual crise do capitalismo só poderá ser encontrada «em rotura com o poder do grande capital, com os blocos e alianças imperialistas, com profundas transformações de carácter antimonopolista e libertador».
As forças políticas que decidiram servir o poder explorador e opressor do imperialismo, como a social-democracia, encontram-se hoje em dificuldades, prisioneiras de uma ideologia que as impede de apreender a realidade e as desacredita junto das massas populares.
De facto, os trabalhadores e os povos descobrem cada vez mais o absurdo de um sistema assente na apropriação privada, compra e venda dos grandes meios de produção, bancos, recursos e riquezas naturais, essenciais à subsistência de milhões e milhões de seres humanos, como se esses bens sociais fossem objectos pessoais transaccionáveis, tais como um automóvel, uma gravata ou um par de sapatos. Tal princípio é demasiado primitivo e irracional para poder ser aceite como fundamento de uma sociedade moderna, evoluída e democrática. Só uma ideologia obscurantista ao serviço dos interesses de uma oligarquia parasitária e decadente pode procurar incutir tais deformações no pensamento e na conduta das sociedades humanas.
Mas os partidos participantes no encontro de S. Paulo não se limitaram a remover a sucata ideológica do capitalismo resultante do desastre provocado pelo dogma de que a «mão invisível do mercado» resolveria todos os problemas. Saudaram «as lutas populares que se desenvolvem por todo o mundo, contra a exploração e a opressão imperialistas, contra os crescentes ataques às conquistas históricas do movimento operário, contra a ofensiva militarista e antidemocrática». Apelaram «à classe operária, aos trabalhadores e aos povos de todo o mundo» para que «se juntem à luta dos comunistas e revolucionários e que, unidos em torno dos seus interesses de classe e justas aspirações, tomem nas suas mãos a construção de um futuro de prosperidade, justiça e paz para a Humanidade». E apontaram que a resposta à actual crise do capitalismo só poderá ser encontrada «em rotura com o poder do grande capital, com os blocos e alianças imperialistas, com profundas transformações de carácter antimonopolista e libertador».