Versões contraditórias
Jerónimo de Sousa, pronunciando-se sobre o caso BPN, mostrou-se favorável à criação da comissão de inquérito parlamentar, para «aclarar a verdade», defendendo que tudo deve ser feito nesse sentido, uma vez que está em causa um processo em que «se volatilizaram» cerca de mil milhões de euros, «que tanta falta faziam» ao país.
Para o Secretário-geral do PCP, um dos pontos em que interessa um «aclaramento da verdade», são as versões contraditórias entre Dias Loureiro e António Marta, vice-governador do Banco de Portugal (BdP), sobre uma reunião em Abril de 2005.
«Algo está errado, alguém está a faltar à verdade», comentou, aludindo às afirmações díspares entre aqueles duas figuras. Segundo o semanário Expresso, António Marta afirmou que Dias Loureiro lhe foi perguntar «por que é que o Banco de Portugal andava tão em cima do BPN». A versão de Dias Loureiro é de que foi ele a alertar o supervisor para a necessidade de ter especial atenção para com o BPN.
Dias Loureiro, recorde-se, foi administrador-executivo da SLN entre Dezembro de 2001 e Setembro 2002 e administrador não-executivo até 2005. A SLN detinha o BPN até à nacionalização do banco, a 11 de Novembro.
Para o Secretário-geral do PCP, um dos pontos em que interessa um «aclaramento da verdade», são as versões contraditórias entre Dias Loureiro e António Marta, vice-governador do Banco de Portugal (BdP), sobre uma reunião em Abril de 2005.
«Algo está errado, alguém está a faltar à verdade», comentou, aludindo às afirmações díspares entre aqueles duas figuras. Segundo o semanário Expresso, António Marta afirmou que Dias Loureiro lhe foi perguntar «por que é que o Banco de Portugal andava tão em cima do BPN». A versão de Dias Loureiro é de que foi ele a alertar o supervisor para a necessidade de ter especial atenção para com o BPN.
Dias Loureiro, recorde-se, foi administrador-executivo da SLN entre Dezembro de 2001 e Setembro 2002 e administrador não-executivo até 2005. A SLN detinha o BPN até à nacionalização do banco, a 11 de Novembro.