Rússia

Dimitri Medvedev considera que «o ataque desferido pelas tropas georgianas contra a Ossétia do Sul é uma consequência da política unilateral dos Estados Unidos».
Num discurso ao país, estrategicamente reagendado para o dia após as presidenciais nos EUA, o presidente russo, citado pela Lusa, afirmou que «o conflito no Cáucaso foi utilizado como pretexto para o envio pela NATO de navios de guerra para o Mar Negro e, depois, para acelerar a imposição à Europa de sistemas de defesa antimíssil americanos».
Sobre esta matéria, Medvedev deixou claro que a Rússia «não irá recuar no Cáucaso» e que «caso seja necessário para neutralizar o sistema de defesa antimíssil, iremos instalar na região de Kalininegrado o sistema de mísseis Iskander. Todavia, Medevedev espera de Barack Obama uma alteração na postura que até agora tem sido seguida pela Casa Branca a respeito de política externa.
Medvedev aflorou também algumas questões de política interna para garantir que o Kremlin não vai nacionalizar nenhuma instituição bancária porque «a liberdade política dos cidadãos e a propriedade privada são intocáveis.
Entre propostas de baixar a fasquia mínima eleitoral que permite aos partidos menos votados obter representação parlamentar, actualmente nos 7 por cento, e alterações ao poder e aos mandatos dos governos central e das regiões e repúblicas da Rússia, Medvedev defendeu o desenvolvimento da Internet e da televisão no país, classificando-as como «garantias da liberdade de expressão».


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