Faleceu Carlos Porto

Faleceu no dia 29 de Outubro, aos 78 anos, devido a uma pneumonia, o crítico de teatro e dramaturgo Carlos Porto. Pseudónimo de José Carlos da Silva Castro, nasceu no Porto, em 1930, notabilizando-se sobretudo na crítica de teatro, que o levou a manter colaborações regulares no Diário de Lisboa, diário e no Jornal de Letras.
Maria Helena Serôdio, directora da revista «Sinais de Cena» e amiga do crítico de teatro, referiu-se à sua figura, em declarações à Lusa, como tendo sido «um dos grandes fazedores de opinião pública em termos de teatro». Foi, sobretudo, no Diário de Lisboa, recordou, que Carlos Porto se destacou «como combatente absolutamente decidido e corajoso sobre a liberdade do teatro, sobre a inovação e sobre o profissionalismo»..
Um dos fundadores da Associação Portuguesa de Críticos de Teatro, militante comunista, Carlos Porto deixou também obra como poeta e tradutor, estando publicados, entre outros, «10 Anos de Teatro e Cinema em Portugal 1974-1984», «O TEP e o teatro em Portugal», «Fábrica Sensível» e «Poesia Cega».
No seu funeral, para o cemitério dos Olivais, faz hoje oito dias, integrou-se uma delegação do PCP constituída por Albano Nunes, da Comissão Política e do Secretariado, e pelos membros do Sector Intelectual da DORL Antónia Dimas e André Rodrigues.


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