Faleceu Domingos Carvalho
Faleceu em 29 de Agosto, aos 89 anos, Domingos Martins Carvalho, escritor e militante comunista que exerceu intensa actividade no movimento cooperativista e associativo em Lisboa bem como nos meios intelectuais e literários do pós-guerra, tendo integrado a corrente neo-realista.
Militante do PCP desde muito jovem, foi preso e espancado pela Polícia Política em 1940 juntamente com outros camaradas que participaram nas grandes lutas do povo do Alentejo contra a fome e a repressão.
Participou muito intensamente na campanha presidencial de Arlindo Vicente e, logo a seguir, na de Humberto Delgado, após a desistência daquele.
Preso de novo pela pide em 1959, foi sujeito à tortura do sono e veio a ser julgado no tribunal plenário de Lisboa. Participou, relevantemente, na Comissão de Apoio aos Presos Políticos.
Publicou «Joio sem Trigo», 1954, «Charneca do Monte Agreste» (poemas), 1955, e «Sementes do Terço» (contos), 1956. O primeiro e o último dos livros foram apreendidos pela pide.
Foi membro do PCP até ao fim da sua vida e militou regularmente enquanto a saúde lho permitiu.
Militante do PCP desde muito jovem, foi preso e espancado pela Polícia Política em 1940 juntamente com outros camaradas que participaram nas grandes lutas do povo do Alentejo contra a fome e a repressão.
Participou muito intensamente na campanha presidencial de Arlindo Vicente e, logo a seguir, na de Humberto Delgado, após a desistência daquele.
Preso de novo pela pide em 1959, foi sujeito à tortura do sono e veio a ser julgado no tribunal plenário de Lisboa. Participou, relevantemente, na Comissão de Apoio aos Presos Políticos.
Publicou «Joio sem Trigo», 1954, «Charneca do Monte Agreste» (poemas), 1955, e «Sementes do Terço» (contos), 1956. O primeiro e o último dos livros foram apreendidos pela pide.
Foi membro do PCP até ao fim da sua vida e militou regularmente enquanto a saúde lho permitiu.