PS e BE têm contas a prestar com Lisboa
PS e BE coligaram-se em Lisboa mas não resolveram nenhum problema sério da cidade. PCP acusa estes dois partidos de silêncio e incapacidade.
Loteamentos antes rejeitados pelo PS são agora aprovados em paz
«O aludido pagamento de 180 milhões de euros de dívidas, única bandeira verdadeiramente forte do PS ao fim de um ano, só pode ser uma invencionice. Não há cabimento orçamental nem verba no Orçamento para legalmente o fazer e não houve receitas que chegassem para estes pagamentos», acusam, em nota à comunicação social, os comunistas, recordando que «os pagamentos feitos foram-no à custa dos trabalhadores que não são devidamente compensados pelas horas extraordinárias que fazem e que vêem os seus serviços descapitalizados e sem verbas mínimas para o dia-a-dia».
O que é certo é que Lisboa degradou-se ainda mais, depois da gestão PSD/CDS-PP. «António Costa diz que tirou a Câmara Municipal dos cuidados intensivos. No entanto, ligou Lisboa à máquina, encontrando-se a cidade em estado muito grave», afirmam os eleitos do PCP, dando alguns exemplos: «os Serviços Municipais estão parados», «o espaço público está mais degradado», «os espaços verdes são as grandes vítimas desta política do faz de conta» e «as áreas centrais como a cultura e a educação primam pela ausência de programas e de acções que respondam às necessidades de Lisboa».
Os comunistas lamentam ainda o facto de «os bairros sociais estarem a degradar-se», «as passadeiras de peões, designadamente junto às escolas, necessitam de pintura», «o estacionamento continua caótico» e «as colectividades viram os apoios municipais reduzidos».
Também o urbanismo continua «doente». «Loteamentos antes rejeitados pelo PS são agora aprovados em paz, com o apoio repetido das outras forças políticas», critica a CDU, força política que têm assumido uma postura responsável perante os compromissos que assumiu com os lisboetas.
Os eleitos do PCP lamentaram ainda a «falta de democraticidade» do executivo camarário. «Numerosas propostas têm sido relegadas pelo presidente, o que já motivou uma queixa do PCP», informam, acrescentando: «Um comportamento manifestamente ilegal, autoritário, autocrático e anti-democrático que não pode prolongar-se».
PCP em defesa das colectividades
A maioria dos eleitos da Câmara de Lisboa chumbou, recentemente, uma proposta de isenção de taxas de ruído e de ocupação do espaço público apresentada pelo PCP.
«Quando se passou à votação, PS, Sá Fernandes (BE), PSD, bancada de Carmona Rodrigues, uniram-se contra as colectividades e rejeitaram a proposta. A bancada de Helena Roseta absteve-se», informaram os comunistas, lembrando que «esta rejeição, mais uma vez, vem prejudicar as colectividades numa época do ano especialmente dinâmica e plena de actividade».
Num documento enviado às redacções, os eleitos do PCP manifestaram ainda grande «preocupação» com a crescente «inclinação à direita da política dominante na Câmara de Lisboa, abrangendo cada vez maior número de matérias. Desta vez são as próprias colectividades populares a sofrerem as consequências desta visão política», lamentam.
O que é certo é que Lisboa degradou-se ainda mais, depois da gestão PSD/CDS-PP. «António Costa diz que tirou a Câmara Municipal dos cuidados intensivos. No entanto, ligou Lisboa à máquina, encontrando-se a cidade em estado muito grave», afirmam os eleitos do PCP, dando alguns exemplos: «os Serviços Municipais estão parados», «o espaço público está mais degradado», «os espaços verdes são as grandes vítimas desta política do faz de conta» e «as áreas centrais como a cultura e a educação primam pela ausência de programas e de acções que respondam às necessidades de Lisboa».
Os comunistas lamentam ainda o facto de «os bairros sociais estarem a degradar-se», «as passadeiras de peões, designadamente junto às escolas, necessitam de pintura», «o estacionamento continua caótico» e «as colectividades viram os apoios municipais reduzidos».
Também o urbanismo continua «doente». «Loteamentos antes rejeitados pelo PS são agora aprovados em paz, com o apoio repetido das outras forças políticas», critica a CDU, força política que têm assumido uma postura responsável perante os compromissos que assumiu com os lisboetas.
Os eleitos do PCP lamentaram ainda a «falta de democraticidade» do executivo camarário. «Numerosas propostas têm sido relegadas pelo presidente, o que já motivou uma queixa do PCP», informam, acrescentando: «Um comportamento manifestamente ilegal, autoritário, autocrático e anti-democrático que não pode prolongar-se».
PCP em defesa das colectividades
A maioria dos eleitos da Câmara de Lisboa chumbou, recentemente, uma proposta de isenção de taxas de ruído e de ocupação do espaço público apresentada pelo PCP.
«Quando se passou à votação, PS, Sá Fernandes (BE), PSD, bancada de Carmona Rodrigues, uniram-se contra as colectividades e rejeitaram a proposta. A bancada de Helena Roseta absteve-se», informaram os comunistas, lembrando que «esta rejeição, mais uma vez, vem prejudicar as colectividades numa época do ano especialmente dinâmica e plena de actividade».
Num documento enviado às redacções, os eleitos do PCP manifestaram ainda grande «preocupação» com a crescente «inclinação à direita da política dominante na Câmara de Lisboa, abrangendo cada vez maior número de matérias. Desta vez são as próprias colectividades populares a sofrerem as consequências desta visão política», lamentam.