Lutas e protestos obtêm resultados
Apontando alguns exemplos, Eduardo Vieira e José Manuel Oliveira salientam que, quando os trabalhadores da Fertagus expressam um certo grau de descontentamento, a empresa é levada a responder, ainda que se fique por questões pontuais.
A administração só passou a autorizar a realização de plenários sindicais depois de ter sido chamada a Inspecção do Trabalho e, nas oficinas, o pessoal ter vindo uma hora para a rua. Depois das movimentações dos trabalhadores das oficinas e dos maquinistas, as condições de trabalho foram melhoradas.
Para os comunistas, frisa Eduardo Vieira, «é importante que se alargue esta consciência de que, de cada vez que os trabalhadores e as suas organizações se movimentam, há resultados positivos, ainda que limitados e por muito que a administração procure desvalorizar esta acção colectiva». Nos tempos mais próximos, «com a luta que vai ser necessário desenvolver contra a revisão do Código do Trabalho, os comunistas e demais trabalhadores da Fertagus têm um momento de grande responsabilidade para garantirem os seus direitos e melhorarem as suas condições de vida, mesmo perante grandes adversidades e sob grande pressão da empresa».
Na proposta do Governo, o Código do Trabalho passa a permitir que as condições laborais negociadas nas empresas sejam inferiores ao que estipula a lei geral, o que vai ao encontro daquilo que a Fertagus já começou a fazer, quando chamou grupos de trabalhadores para aceitarem um regime agravado de flexibilidade de horários.
A administração só passou a autorizar a realização de plenários sindicais depois de ter sido chamada a Inspecção do Trabalho e, nas oficinas, o pessoal ter vindo uma hora para a rua. Depois das movimentações dos trabalhadores das oficinas e dos maquinistas, as condições de trabalho foram melhoradas.
Para os comunistas, frisa Eduardo Vieira, «é importante que se alargue esta consciência de que, de cada vez que os trabalhadores e as suas organizações se movimentam, há resultados positivos, ainda que limitados e por muito que a administração procure desvalorizar esta acção colectiva». Nos tempos mais próximos, «com a luta que vai ser necessário desenvolver contra a revisão do Código do Trabalho, os comunistas e demais trabalhadores da Fertagus têm um momento de grande responsabilidade para garantirem os seus direitos e melhorarem as suas condições de vida, mesmo perante grandes adversidades e sob grande pressão da empresa».
Na proposta do Governo, o Código do Trabalho passa a permitir que as condições laborais negociadas nas empresas sejam inferiores ao que estipula a lei geral, o que vai ao encontro daquilo que a Fertagus já começou a fazer, quando chamou grupos de trabalhadores para aceitarem um regime agravado de flexibilidade de horários.