Enfermeiros fazem falta ao País
O PCP vai exigir que o Governo tome medidas para resolver a situação profissional dos enfermeiros. A garantia foi dada por Jerónimo de Sousa anteontem, à saída de uma reunião de uma hora e meia com uma delegação do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP).
Para Jerónimo de Sousa, vive-se actualmente uma «contradição insanável».Segundo dados oficiais de 2004 (a situação hoje será ainda mais grave), faltam 21 mil enfermeiros no Serviço Nacional de Saúde. Ao mesmo tempo, há cerca de 3 mil profissionais no desemprego.
Também a emigração é marca, hoje, desta profissão. Cerca de um milhar de jovens enfermeiros rumaram a outras paragens para poderem exercer a sua actividade profissional. Na maior parte dos casos, auferindo vencimentos inferiores aos seus colegas naturais desses países, mesmo que superiores aos praticados em Portugal. Muitos são os que ficam muito aquém do necessário para fazer face ao custo de vida nesses locais.
Os que estão a trabalhar não têm, também, a vida facilitada. Dos 36 mil enfermeiros do Serviço Nacional de Saúde, cerca de 5 mil têm emprego precário. Há serviços que contratam enfermeiros a outros serviços ou mesmo a empresas de trabalho temporário. Para Jerónimo de Sousa, o Governo, que «tanto diz combater a precariedade» é o primeiro a aplicá-la na Administração Pública, com o recurso, por exemplo, aos recibos verdes.
Na opinião do secretário-geral do PCP, a responsabilidade por esta situação vai toda para o Governo, que insiste no caminho da privatização e destruição do Serviço Nacional de Saúde. O caminho correcto seria, sim, o seu reforço.
Para Jerónimo de Sousa, vive-se actualmente uma «contradição insanável».Segundo dados oficiais de 2004 (a situação hoje será ainda mais grave), faltam 21 mil enfermeiros no Serviço Nacional de Saúde. Ao mesmo tempo, há cerca de 3 mil profissionais no desemprego.
Também a emigração é marca, hoje, desta profissão. Cerca de um milhar de jovens enfermeiros rumaram a outras paragens para poderem exercer a sua actividade profissional. Na maior parte dos casos, auferindo vencimentos inferiores aos seus colegas naturais desses países, mesmo que superiores aos praticados em Portugal. Muitos são os que ficam muito aquém do necessário para fazer face ao custo de vida nesses locais.
Os que estão a trabalhar não têm, também, a vida facilitada. Dos 36 mil enfermeiros do Serviço Nacional de Saúde, cerca de 5 mil têm emprego precário. Há serviços que contratam enfermeiros a outros serviços ou mesmo a empresas de trabalho temporário. Para Jerónimo de Sousa, o Governo, que «tanto diz combater a precariedade» é o primeiro a aplicá-la na Administração Pública, com o recurso, por exemplo, aos recibos verdes.
Na opinião do secretário-geral do PCP, a responsabilidade por esta situação vai toda para o Governo, que insiste no caminho da privatização e destruição do Serviço Nacional de Saúde. O caminho correcto seria, sim, o seu reforço.