Liga Árabe condena decisão do TPI

A Liga Árabe reunida de urgência, dia 19, no Cairo, criticou o mandado de prisão emitido no início da semana passada pelo procurador do Tribunal Internacional, Luis Moreno-Ocampo contra o presidente do Sudão, Omar el-Bachir.
Na abertura da reunião, o ministro da República do Djibouti, Ali Youssef, considerou a decisão como um perigoso precedente que «terá repercussões perigosas não apenas para o Sudão mas também para toda a região». «A comunidade internacional tem dois pesos e duas medidas», acrescentou, lembrando que «o mundo assiste sem reacção ao sofrimento dos palestinianos».
Moreno-Ocampo acusa o chefe de Estado sudanês de genocídio, crimes de guerra e crimes contra a humanidade no Darfour, região no Oeste do Sudão que é abalada por uma guerra civil desde 2003.
À semelhança da generalidade dos países africanos, a China já manifestou reservas sobre este mandado e a sua posição poderá pesar no Conselho e Segurança da ONU. No dia 17, o governo chinês aumentou a sua participação na força de interposição no Darfour, enviando uma companhia de engenheiros com 172 pessoas, o que elevou para mais de 300 o seu efectivo naquela região.


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