Agrários impõem-se a Kirchner
A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, viu o seu projecto de aumento de impostos sobre as exportações ser chumbado pelo Senado, para gáudio dos grandes produtores agrícolas do país que desde o início se opuseram à medida.
Cristina Kirchner pretendia elevar de 35 para 47 por cento os impostos à exportação de cereais e de soja, com o objectivo de «favorecer a redistribuição da riqueza» num país que tem 12 milhões de pobres em 40 milhões de habitantes.
Contudo, o governo e a presidente foram incapazes de vencer a pressão dos agrários que conduziram uma paralisação de protesto durante 128 dias, causando grandes dificuldades no abastecimento alimentar e a paragem das exportações.
A Argentina é o primeiro exportador mundial de farinha e óleo de soja, o segundo de milho e o quarto de trigo. A soja ocupa mais de metade das terras cultivadas do país.
Cristina Kirchner pretendia elevar de 35 para 47 por cento os impostos à exportação de cereais e de soja, com o objectivo de «favorecer a redistribuição da riqueza» num país que tem 12 milhões de pobres em 40 milhões de habitantes.
Contudo, o governo e a presidente foram incapazes de vencer a pressão dos agrários que conduziram uma paralisação de protesto durante 128 dias, causando grandes dificuldades no abastecimento alimentar e a paragem das exportações.
A Argentina é o primeiro exportador mundial de farinha e óleo de soja, o segundo de milho e o quarto de trigo. A soja ocupa mais de metade das terras cultivadas do país.