Peru

Milhões de trabalhadores cumpriram, quinta-feira da semana passada, uma greve geral de 24 horas convocada pela Confederação Geral dos Trabalhadores do Peru em protesto contra as promessas não cumpridas pelo presidente de Alan Garcia, o aumento do custo de vida e em defesa da soberania nacional.
Nas regiões mais abandonadas e pobres do Sul e Este do país, e em algumas cidades do Norte, a paralisação foi total, com milhares de pessoas a saírem às ruas para exigirem uma política que corresponda aos interesses populares.
À greve geral e às reivindicações dos trabalhadores e das populações, respondeu o executivo de Alan Garcia com a repressão. Granadas de gás lacrimogéneo, cargas políciais e cerca de 200 detidos nos confrontos com as autoridades e nos bloqueios de vias de comunicação, é o balanço oficial da jornada.
A CGTP considerou a greve um êxito a nível nacional, sublinhando que os sectores do comércio, textéis, agroindustria, transportes, petróleo, pescas e educação registaram elevadas taxas de adesão.
Às manifestações da confederação sindical juntaram-se as principais organizações camponesas e de agricultores peruanas, as quais contestam a exploração mineira em territórios ocupados pelas comunidades rurais.


Mais artigos de: Breves Intenacional

Colômbia

O Secretariado dos Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) considera que a fuga dos 15 prisioneiros de guerra no passado dia 2 de Julho, entre os quais se encontrava a ex-candidata presidencial Ingrid Betancourt, «foi consequência directa da desprezível conduta de César e Enrique, que trairam os compromissos...

Kosovo

A conferência internacional de doadores decidiu entregar 1,2 mil milhões de euros ao governo separatista do Kosovo nos próximos dois anos. O anuncio foi feito sexta-feira no final da reunião ocorrida em Bruxelas.O montante destinado ao Estado-vassalo da UE e dos EUA inclui 500 milhões de euros da Comissão Europeia,...

Líbano

Governo e oposição chegaram a acordo para a constituição de um executivo de unidade nacional no Líbano, interrompendo um ano e meio de crise política e institucional no país.O novo gabinete continuará a ser liderado pelo primeiro-ministro pró-ocidental Fouad Siniora, mas incluirá mais de uma dezena de ministros afectos...