Ilegalidades para encerrar a Secla
A União dos Sindicatos do Distrito de Leiria solicitou, dia 30, a intervenção da Autoridade para as Condições de Trabalho e o levantamentos de autos de contra-ordenação à administração da fábrica de faianças Secla, nas Caldas da Rainha, acusando-a de incorrer em ilegalidades com o propósito de destruir a unidade fabril, «com a cumplicidade do Governo».
Segundo a comissão executiva da união sindical, para destruir os 250 postos de trabalho, a administração pressionou os trabalhadores a rescindirem os contratos através de rescisões «por mútuo acordo» mas «a manobra falhou», porque alguns recusaram, «reivindicando o direito ao trabalho».
Quem rescindiu, cedeu a «uma campanha de terror promovida pela administração», que contou com a «preciosa ajuda» de um «pseudo-sindicato», acusou a estrutura distrital da CGTP-IN.
Quem recusou o despedimento, além de não ter recebido o salário de Junho foi informado de que deixaria de ter acesso ao local de trabalho e passaria a permanecer no refeitório por falta de trabalho, segundo a administração, o que, segundo a união sindical, é «mentira», porque havia «muita obra para acabar».
Despedimentos
Perante o anúncio de redução de postos de trabalho por parte da multinacional suíça, Schindler Elevadores, os trabalhadores concentraram-se em plenário, dia 27, diante da administração, em Carnaxide, onde reivindicaram o direito ao emprego e actualizações salariais que deviam estar a vigorar desde Janeiro. No dia 30, a administração confirmou o despedimento colectivo de 78 trabalhadores, que justificou com a fusão da Schindler com a Atlas.
Embora tenha eliminado empregos, a Schindler obteve, em 2007, lucros de mais de 6 milhões de euros. O director-geral tem um salário 30 vezes superior ao de um técnico de manutenção de elevadores e os rendimentos dos directores e dos quadros representam metade dos encargos salariais, revelou o SIESI/CGTP-IN.
Na multinacional de calçado alemã, Rohde, em Santa Maria da Feira, a administração anunciou o despedimento de duzentos trabalhadores, ficando o quadro reduzido a mil.
Segundo a comissão executiva da união sindical, para destruir os 250 postos de trabalho, a administração pressionou os trabalhadores a rescindirem os contratos através de rescisões «por mútuo acordo» mas «a manobra falhou», porque alguns recusaram, «reivindicando o direito ao trabalho».
Quem rescindiu, cedeu a «uma campanha de terror promovida pela administração», que contou com a «preciosa ajuda» de um «pseudo-sindicato», acusou a estrutura distrital da CGTP-IN.
Quem recusou o despedimento, além de não ter recebido o salário de Junho foi informado de que deixaria de ter acesso ao local de trabalho e passaria a permanecer no refeitório por falta de trabalho, segundo a administração, o que, segundo a união sindical, é «mentira», porque havia «muita obra para acabar».
Despedimentos
Perante o anúncio de redução de postos de trabalho por parte da multinacional suíça, Schindler Elevadores, os trabalhadores concentraram-se em plenário, dia 27, diante da administração, em Carnaxide, onde reivindicaram o direito ao emprego e actualizações salariais que deviam estar a vigorar desde Janeiro. No dia 30, a administração confirmou o despedimento colectivo de 78 trabalhadores, que justificou com a fusão da Schindler com a Atlas.
Embora tenha eliminado empregos, a Schindler obteve, em 2007, lucros de mais de 6 milhões de euros. O director-geral tem um salário 30 vezes superior ao de um técnico de manutenção de elevadores e os rendimentos dos directores e dos quadros representam metade dos encargos salariais, revelou o SIESI/CGTP-IN.
Na multinacional de calçado alemã, Rohde, em Santa Maria da Feira, a administração anunciou o despedimento de duzentos trabalhadores, ficando o quadro reduzido a mil.