Fenprof persiste na luta
O ano lectivo que findou foi muito violento para os docentes e a escola pública sofreu sucessivos golpes. Os resultados das lutas travadas estimulam a Fenprof e os professores para os combates que prosseguem já no dia 1 de Setembro.
Os professores não se renderam à arrogância da maioria absoluta
Reunido nos dias 26 e 27 de Junho, o Conselho Nacional da Fenprof analisou o ano lectivo de 2007/2008 e traçou as linhas prioritárias da intervenção sindical em 2008/2009. Logo na abertura do ano escolar, dia 1 de Setembro, a federação vai realizar uma iniciativa nacional, envolvendo professores contratados e desempregados, acentuando a acção em defesa do emprego e da estabilidade dos vínculos laborais. Para Julho e Agosto e para o último trimestre deste ano, é esperado «um número elevado de aposentações», pelo que é necessário impedir «que o Ministério da Educação se aproveite desse facto para encerrar lugares de quadro, reforçando a sua aposta na precariedade» - alerta-se na resolução divulgada no final da reunião.
O combate à «enorme precariedade» deverá marcar as acções da Fenprof (próprias, ou em parceria com o SNESup) na abertura do ano no Ensino Superior.
A 10 de Setembro, primeiro dia para o início das aulas, a federação junta-se à CGTP-IN, numa recolha de assinaturas, a nível nacional, para o «Manifesto em Defesa da Escola Pública». Dois dias depois, quando o ME pretende realizar um «Dia do Diploma» que, antevê a Fenprof, será um «dia nacional de propaganda» nas escolas secundárias, terá lugar uma iniciativa sindical de denúncia da demagogia e da manipulação estatística da equipa de Lurdes Rodrigues.
No calendário de lutas, destaca-se ainda a comemoração do Dia Mundial dos Professores, a 5 de Outubro.
A dar seguimento à vitória principal da luta travada pelos professores em 2008, que impediu os efeitos nefastos da avaliação de desempenho que o ME pretendeu impor, a Fenprof anunciou agora que, no início do próximo ano lectivo, apresentará a sua proposta nesta matéria, para ser discutida pelos professores e educadores. A federação vai desafiar a ministra a testar nas escolas a proposta sindical, a par da proposta do Governo.
Admitindo que deverá acentuar-se a acção geral dos trabalhadores portugueses de combate às actuais políticas governativas, a Fenprof declara que «continuará a convergir com todas as acções que se destinem a defender os direitos e os salários dos trabalhadores, assim como os serviços públicos e os direitos de cidadania, num quadro democrático que não tem ficado imune aos ataques do actual Governo».
No final de Novembro ou início de Dezembro, uma conferência nacional de quadros sindicais será chamada a aprovar o «Livro Negro das Políticas Educativas» e a «Carta Reivindicativa dos Professores e Educadores Portugueses» - documentos considerados importantes para o combate da federação e dos sindicatos, mas igualmente para que os governantes e os partidos políticos assumam «compromissos que levem às alterações necessárias de política educativa, social, cultural e económica».
O combate à «enorme precariedade» deverá marcar as acções da Fenprof (próprias, ou em parceria com o SNESup) na abertura do ano no Ensino Superior.
A 10 de Setembro, primeiro dia para o início das aulas, a federação junta-se à CGTP-IN, numa recolha de assinaturas, a nível nacional, para o «Manifesto em Defesa da Escola Pública». Dois dias depois, quando o ME pretende realizar um «Dia do Diploma» que, antevê a Fenprof, será um «dia nacional de propaganda» nas escolas secundárias, terá lugar uma iniciativa sindical de denúncia da demagogia e da manipulação estatística da equipa de Lurdes Rodrigues.
No calendário de lutas, destaca-se ainda a comemoração do Dia Mundial dos Professores, a 5 de Outubro.
A dar seguimento à vitória principal da luta travada pelos professores em 2008, que impediu os efeitos nefastos da avaliação de desempenho que o ME pretendeu impor, a Fenprof anunciou agora que, no início do próximo ano lectivo, apresentará a sua proposta nesta matéria, para ser discutida pelos professores e educadores. A federação vai desafiar a ministra a testar nas escolas a proposta sindical, a par da proposta do Governo.
Admitindo que deverá acentuar-se a acção geral dos trabalhadores portugueses de combate às actuais políticas governativas, a Fenprof declara que «continuará a convergir com todas as acções que se destinem a defender os direitos e os salários dos trabalhadores, assim como os serviços públicos e os direitos de cidadania, num quadro democrático que não tem ficado imune aos ataques do actual Governo».
No final de Novembro ou início de Dezembro, uma conferência nacional de quadros sindicais será chamada a aprovar o «Livro Negro das Políticas Educativas» e a «Carta Reivindicativa dos Professores e Educadores Portugueses» - documentos considerados importantes para o combate da federação e dos sindicatos, mas igualmente para que os governantes e os partidos políticos assumam «compromissos que levem às alterações necessárias de política educativa, social, cultural e económica».