Roménia
O senado aprovou, a semana passada, sem qualquer voto contra, uma lei que obriga os meios de comunicação social romenos a incluírem nos respectivos serviços informativos uma quota mínima de 50 por cento de notícias positivas sobre o governo do país.
«Os programas de actualidade nas televisões e nas rádios devem conter, em igual proporção, informações positivas e negativas», diz o diploma, citado pela Lusa, apresentado no hemicíclo pelo Partido Nacional-Liberal, actualmente no governo, e pelo Partido da Grande Roménia, formação política conotada com a extrema-direita.
Ambos sustentam que as informações «negativas» consubstranciam um «extraordinário poder nocivo» com «efeitos irreversíveis na saúde e na vida das pessoas». Assim, os proponentes pretendem «melhorar o clima geral e oferecer ao público a hipótese de uma percepção equilibrada da vida quotidiana».
Cabe ao Conselho Nacional do Audiovisual avaliar o sentido «positivo» ou «negativo» das notícias, mas o organismo juntou a sua voz à dos jornalistas que contestam a lei. O presidente, Traian Basescu, terá ainda que promolgar o diploma para que este passe a vigorar.
«Os programas de actualidade nas televisões e nas rádios devem conter, em igual proporção, informações positivas e negativas», diz o diploma, citado pela Lusa, apresentado no hemicíclo pelo Partido Nacional-Liberal, actualmente no governo, e pelo Partido da Grande Roménia, formação política conotada com a extrema-direita.
Ambos sustentam que as informações «negativas» consubstranciam um «extraordinário poder nocivo» com «efeitos irreversíveis na saúde e na vida das pessoas». Assim, os proponentes pretendem «melhorar o clima geral e oferecer ao público a hipótese de uma percepção equilibrada da vida quotidiana».
Cabe ao Conselho Nacional do Audiovisual avaliar o sentido «positivo» ou «negativo» das notícias, mas o organismo juntou a sua voz à dos jornalistas que contestam a lei. O presidente, Traian Basescu, terá ainda que promolgar o diploma para que este passe a vigorar.