O drama que engorda as seguradoras
A cada cinco segundos ocorre um acidente de trabalho na União Europeia. A cada duas horas, morre na UE um trabalhador vítima de acidente de trabalho. Em Portugal, a frequência e a gravidade dos acidentes de trabalho são, em quase todos os sectores de actividade, dos mais elevados da UE. Aos sinistrados são reconhecidos direitos legais, mas estes são negados, no dia-a-dia, pelas poderosas companhias de seguros, pelas práticas patronais, pela falta de uma eficaz inspecção do trabalho e até foram diminuídos por alterações introduzidas pelo actual Governo, que «é muito pouco sensível aos problemas dos sinistrados do trabalho», como diz o presidente da ANDST.