Combater o branqueamento do fascismo
Decorreu, no passado dia 14, no Porto, com sala cheia, uma sessão da União de Resistentes Antifascistas Portugueses (URAP), evocativa do que foi, há 50 anos, em pleno fascismo, a campanha eleitoral de Arlindo Vicente e Humberto Delgado, candidatos à presidência da república.
«A 14 de Maio de 1958, as ruas do Porto transbordaram de populares (estimam-se em 200 a 250 mil) para vitoriar Humberto Delgado que na sua apresentação pública como candidato, ousara desafiar abertamente Salazar com o seu “Demito-o, obviamente», recordou a URAP, que procurou, naquela sessão, «fazer a justa evocação da figura e da intervenção importantíssima da campanha de Arlindo Vicente».
Esta iniciativa contou com a presença de três intervenientes daquela época: Arnaldo Mesquita, da Comissão de Candidatura de Arlindo Vicente no Porto e um dos protagonistas do «Pacto de Cacilhas», Júlio Couto, professor e animador cultural, e José Casanova, director do Avante! e, em 1958, jovem activista da Comissão da Juventude da campanha de Arlindo Vicente.
O enquadramento histórico, social e político dos acontecimentos dessa época, as mil e uma formas de repressão do fascismo, a resistência popular (que contou com vários episódios ao vivo relatados ainda por alguns dos presentes), o papel do PCP e da sua organização, estiveram no cerne desta sessão que, como outras iniciativas da URAP, procuram combater o branqueamento do fascismo e trazer para a experiência actual, as acções e lutas que foram já um prenúncio e um caminho para o 25 de Abril de 1974.
«A 14 de Maio de 1958, as ruas do Porto transbordaram de populares (estimam-se em 200 a 250 mil) para vitoriar Humberto Delgado que na sua apresentação pública como candidato, ousara desafiar abertamente Salazar com o seu “Demito-o, obviamente», recordou a URAP, que procurou, naquela sessão, «fazer a justa evocação da figura e da intervenção importantíssima da campanha de Arlindo Vicente».
Esta iniciativa contou com a presença de três intervenientes daquela época: Arnaldo Mesquita, da Comissão de Candidatura de Arlindo Vicente no Porto e um dos protagonistas do «Pacto de Cacilhas», Júlio Couto, professor e animador cultural, e José Casanova, director do Avante! e, em 1958, jovem activista da Comissão da Juventude da campanha de Arlindo Vicente.
O enquadramento histórico, social e político dos acontecimentos dessa época, as mil e uma formas de repressão do fascismo, a resistência popular (que contou com vários episódios ao vivo relatados ainda por alguns dos presentes), o papel do PCP e da sua organização, estiveram no cerne desta sessão que, como outras iniciativas da URAP, procuram combater o branqueamento do fascismo e trazer para a experiência actual, as acções e lutas que foram já um prenúncio e um caminho para o 25 de Abril de 1974.