Morreu Bartolomeu Cid
Bartolomeu Cid dos Santos - pintor, desenhador e gravador, e autor de várias obras de arte pública de grande valor -, morreu, na passada semana, aos 77 anos de idade.
Com ligações ao PCP desde há mais de 50 anos, aderiu formalmente ao Partido em 1973, confirmando deste modo «a coerência do percurso de toda uma vida dedicada à descoberta e à criação artística, à inovação, à independência e à liberdade intelectual, à causa da emancipação humana».
«Com o desaparecimento de Bartolomeu Cid, a arte portuguesa perde um dos seus mais notáveis criadores, o PCP perde um dedicado e firme militante, a democracia portuguesa perde um dos seus mais combativos e intransigentes defensores», afirma o Gabinete de Imprensa do PCP.
Combatente antifascista desde muito jovem, Bartolomeu Cid integrou a geração que, no decurso dos anos 50 do século passado, trouxe à Escola Superior de Belas Artes de Lisboa (ESBAL) o impulso da modernidade, uma intransigente defesa da liberdade de criação, e a ruptura com o serôdio academismo que então a dominava.
Durante a sua vida, integrou ainda o MUD Juvenil e organizou as Exposições Gerais de Artes Plásticas, tendo ali exposto em 1951, 1953, 1955 e 1956. Em 1965 vai para Londres, onde desenvolverá a maior parte da sua actividade a partir de então, tanto como pintor e gravador como enquanto docente, sendo «Professor Emeritus» da Universidade de Londres e membro da Royal Society of Paintmakers.
Adquire, então, uma notável projecção internacional. «A sua obra foi em mais de 150 exposições individuais, algumas das quais importantes retrospectivas, na Europa, no Brasil, nos Estados Unidos, no Extremo Oriente», recorda a nota enviada aos órgãos de comunicação social.
Bartolomeu Cid participou ainda nas Bienais de artes plásticas da Festa do Avante, «sendo de assinalar o rigor do empenhamento e do conteúdo político daquelas que apresentou nas Bienais mais recentes».
Com ligações ao PCP desde há mais de 50 anos, aderiu formalmente ao Partido em 1973, confirmando deste modo «a coerência do percurso de toda uma vida dedicada à descoberta e à criação artística, à inovação, à independência e à liberdade intelectual, à causa da emancipação humana».
«Com o desaparecimento de Bartolomeu Cid, a arte portuguesa perde um dos seus mais notáveis criadores, o PCP perde um dedicado e firme militante, a democracia portuguesa perde um dos seus mais combativos e intransigentes defensores», afirma o Gabinete de Imprensa do PCP.
Combatente antifascista desde muito jovem, Bartolomeu Cid integrou a geração que, no decurso dos anos 50 do século passado, trouxe à Escola Superior de Belas Artes de Lisboa (ESBAL) o impulso da modernidade, uma intransigente defesa da liberdade de criação, e a ruptura com o serôdio academismo que então a dominava.
Durante a sua vida, integrou ainda o MUD Juvenil e organizou as Exposições Gerais de Artes Plásticas, tendo ali exposto em 1951, 1953, 1955 e 1956. Em 1965 vai para Londres, onde desenvolverá a maior parte da sua actividade a partir de então, tanto como pintor e gravador como enquanto docente, sendo «Professor Emeritus» da Universidade de Londres e membro da Royal Society of Paintmakers.
Adquire, então, uma notável projecção internacional. «A sua obra foi em mais de 150 exposições individuais, algumas das quais importantes retrospectivas, na Europa, no Brasil, nos Estados Unidos, no Extremo Oriente», recorda a nota enviada aos órgãos de comunicação social.
Bartolomeu Cid participou ainda nas Bienais de artes plásticas da Festa do Avante, «sendo de assinalar o rigor do empenhamento e do conteúdo político daquelas que apresentou nas Bienais mais recentes».