Governo deve intervir
A Direcção da Organização Regional da Guarda do PCP alerta para a ameaça de despedimento de 540 trabalhadores da empresa Delphi. Este despedimento, de que ciclicamente se vem falando desde há um ano a esta parte, seria, a concretizar-se, um «verdadeiro desastre social para a cidade da Guarda e para toda a região», afirmam os comunistas.
Em comunicado de dia 15, o PCP acusa o Governo de assistir «impávido às várias ameaças de despedimento que as multinacionais estão a promover coma justificação de quebras de encomendas». Mas a verdade é outra: o que motiva as deslocalizações é a sua vontade de irem para países onde a exploração dos trabalhadores possa ser ainda mais intensiva.
O PCP condena a atitude destas empresas, que tomam decisões, como no caso do encerramento da Delphi em Ponte de Sor, «desprezando as consequências sociais que atingem os trabalhadores, os mesmos que lhe garantiram «elevadíssimos lucros, conseguidos à custa da exploração do trabalho intensivo e sem contemplações pelas condições de saúde dos trabalhadores».
Além do mais, realçam os comunistas da Guarda, a Delphi recebeu do Governo para a sua instalação e para a formação profissional cerca de 3 milhões e meio de euros no âmbito de programas comunitários.
O PCP denuncia que, «depois das promessas feitas há um ano pelo Governo, através do ministro da Economia e também da Governadora Civil e da Câmara da Guarda, nenhuns passos foram dados para evitar os despedimentos ou criar alternativas de emprego». Isto mostra, na sua opinião, o «alheamento dos poderes públicos da responsabilidades do PS face aos problemas laborais e sociais».
A Câmara Municipal da Guarda, de maioria PS, é «mais um elemento a juntar a esta inércia do Partido Socialista», acusam os comunistas. Na Assembleia Municipal este partido recusou a proposta do PCP para que os terrenos onde se situa a fábrica não fossem transformados em áreas de urbanização, situação que, afirmam, «limitaria o encerramento da Delphi».
Em comunicado de dia 15, o PCP acusa o Governo de assistir «impávido às várias ameaças de despedimento que as multinacionais estão a promover coma justificação de quebras de encomendas». Mas a verdade é outra: o que motiva as deslocalizações é a sua vontade de irem para países onde a exploração dos trabalhadores possa ser ainda mais intensiva.
O PCP condena a atitude destas empresas, que tomam decisões, como no caso do encerramento da Delphi em Ponte de Sor, «desprezando as consequências sociais que atingem os trabalhadores, os mesmos que lhe garantiram «elevadíssimos lucros, conseguidos à custa da exploração do trabalho intensivo e sem contemplações pelas condições de saúde dos trabalhadores».
Além do mais, realçam os comunistas da Guarda, a Delphi recebeu do Governo para a sua instalação e para a formação profissional cerca de 3 milhões e meio de euros no âmbito de programas comunitários.
O PCP denuncia que, «depois das promessas feitas há um ano pelo Governo, através do ministro da Economia e também da Governadora Civil e da Câmara da Guarda, nenhuns passos foram dados para evitar os despedimentos ou criar alternativas de emprego». Isto mostra, na sua opinião, o «alheamento dos poderes públicos da responsabilidades do PS face aos problemas laborais e sociais».
A Câmara Municipal da Guarda, de maioria PS, é «mais um elemento a juntar a esta inércia do Partido Socialista», acusam os comunistas. Na Assembleia Municipal este partido recusou a proposta do PCP para que os terrenos onde se situa a fábrica não fossem transformados em áreas de urbanização, situação que, afirmam, «limitaria o encerramento da Delphi».