A cimeira dos países ribeirinhos do Mekong – China, Vietname, Tailândia, Myanmar, Camboja e Laos – realizada este fim-de-semana em Vientiane, capital do Laos, assumiu o compromisso de dinamizar o desenvolvimento conjunto nos próximos cinco anos.
Segundo a Prensa Latina, os dirigentes da Subregião do Grande Mekong (SGM), que se estende ao longo de mais de quatro mil quilómetros do caudaloso rio, acordaram em conjugar esforços para incentivar a cooperação económica, reduzir a pobreza, desenvolver infraestruturas que facilitem o comércio e as comunicações, e proteger o meio ambiente.
Os estados do Mekong registaram um crescimento médio superior a sete por cento nos últimos anos e apostam na integração regional para alcançar níveis de desenvolvimento que permitam combater a pobreza que prevalece em particular na maioria da população rural.
A região é rica em diversos recursos – madeira, minerais, carvão, petróleo e água de vários rios que facilita a agricultura e a produção de energia – que estão ainda subaproveitados. De acordo com os especialistas, as reservas de carvão são abundantes e as jazidas de petróleo e gás são consideráveis, situando-se a maior parte em Myanmar, Tailândia e Vietname.