Governo despreza ensino
O Governo anunciou, à dias, que a Universidade de Évora vai despedir 200 professores e aumentar as receitas internas (propinas). Para JCP este «ataque» só poderá ser travado com a luta dos estudantes, dos professores e dos funcionários da instituição.
A Universidade de Évora encontra-se numa posição muito complicada
Estas medidas visam a elitização da conclusão com sucesso dos estudos e do acesso ao 2.º ciclo por parte dos estudantes. «A Universidade de Évora encontra-se numa posição muito complicada, que aos olhos do Governo PS, para além do gravíssimo de não assumir as suas responsabilidades, a solução dada passa por reduzir as despesas internas (despedimento de 200 funcionários no espaço de três anos) e pelo aumento das receitas internas (aumento das propinas)», acusam os jovens comunistas.
Por outro lado, as condições materiais nos pólos da universidade vão se agravando, nomeadamente com a «falta de materiais em alguns cursos», os «transportes para os pólos mais distantes do centro da cidade representam um entrave ao deslocamento dos estudantes» e o «fecho da cantina das alcaçarias, com falsa promessa de reabertura desde o ano lectivo passado, leva muitos estudantes a não garantir a sua presença nas aulas das 14 horas por falta de local próximo e acessível do ponto de vista financeiro para realizarem o seu almoço e a obrigatoriedade de comprar as senhas para as refeições no dia anterior, o que levou a que uma grande parte dos alunos tivessem de deixar de comer na cantina».
Perante tal ataque, a JCP, em solidariedade com os estudantes da Universidade de Évora, afirma que «só a luta poderá por um travão à escalada de ataques ao ensino superior público e democrático».
JCP alerta para malefícios da RJIES
A Direcção da Organização do Ensino Superior de Lisboa (DOESL) da JCP reuniu, na passada semana, para analisar e discutir a presente situação do ensino superior, nomeadamente o «descontentamento estudantil», as «propinas», o «Processo de Bolonha» e o «novo Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior (RJIES)».
Durante o debate foi ainda abordada a proposta de reestruturação da Universidade de Lisboa, no seguimento da aprovação do RJIES. «Esta proposta, para além de ter sido apresentada e discutida em plena época de exames, põe seriamente em causa a autonomia das instituições, com a criação de cinco áreas científicas, cujas as competências são dúbias», alerta a JCP, em nota de imprensa.
Por outro lado, as condições materiais nos pólos da universidade vão se agravando, nomeadamente com a «falta de materiais em alguns cursos», os «transportes para os pólos mais distantes do centro da cidade representam um entrave ao deslocamento dos estudantes» e o «fecho da cantina das alcaçarias, com falsa promessa de reabertura desde o ano lectivo passado, leva muitos estudantes a não garantir a sua presença nas aulas das 14 horas por falta de local próximo e acessível do ponto de vista financeiro para realizarem o seu almoço e a obrigatoriedade de comprar as senhas para as refeições no dia anterior, o que levou a que uma grande parte dos alunos tivessem de deixar de comer na cantina».
Perante tal ataque, a JCP, em solidariedade com os estudantes da Universidade de Évora, afirma que «só a luta poderá por um travão à escalada de ataques ao ensino superior público e democrático».
JCP alerta para malefícios da RJIES
A Direcção da Organização do Ensino Superior de Lisboa (DOESL) da JCP reuniu, na passada semana, para analisar e discutir a presente situação do ensino superior, nomeadamente o «descontentamento estudantil», as «propinas», o «Processo de Bolonha» e o «novo Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior (RJIES)».
Durante o debate foi ainda abordada a proposta de reestruturação da Universidade de Lisboa, no seguimento da aprovação do RJIES. «Esta proposta, para além de ter sido apresentada e discutida em plena época de exames, põe seriamente em causa a autonomia das instituições, com a criação de cinco áreas científicas, cujas as competências são dúbias», alerta a JCP, em nota de imprensa.