Alda Nogueira deixou-nos há 10 anos
Fez ontem, dia 5 de Março, dez anos que morreu a destacada militante comunista Maria Alda Nogueira. No Avante! de 12 de Março, noticiava-se que «numerosos camaradas e muitos amigos prestaram homenagem» à comunista falecida, «na sóbria cerimónia de despedida» que constituiu o seu funeral.
No telegrama enviado à família pelo Secretariado do Comité Central, assinado por Octávio Pato, manifestava-se a «profunda tristeza» pelo falecimento dessa «mulher notável, grande lutadora comunista, que consagrou muito da sua vida à causa da Emancipação da Mulher, à luta da classe operária e dos trabalhadores, aos ideais da Liberdade, da Democracia e do Socialismo».
Maria Alda Nogueira era natural de Lisboa e licenciada em Ciências Físico-Químicas. Membro do PCP desde 1942, passou à clandestinidade em 1949, tendo sido presa em 1959. A sua libertação ocorreu depois de 9 anos nas cadeias fascistas.
Membro do Comité Central do PCP entre 1957 e 1988, Alda Nogueira foi deputada à Assembleia Constituinte e à Assembleia da República. Após o 25 de Abril, integrou a Direcção da Organização Regional de Lisboa do PCP e a Comissão junto do Comité Central para os Problemas e Lutas das Mulheres.
Foi condecorada, em 1988, com a Ordem da Liberdade. No ano anterior recebera já a Distinção de Honra do Movimento Democrático de Mulheres.
No telegrama enviado à família pelo Secretariado do Comité Central, assinado por Octávio Pato, manifestava-se a «profunda tristeza» pelo falecimento dessa «mulher notável, grande lutadora comunista, que consagrou muito da sua vida à causa da Emancipação da Mulher, à luta da classe operária e dos trabalhadores, aos ideais da Liberdade, da Democracia e do Socialismo».
Maria Alda Nogueira era natural de Lisboa e licenciada em Ciências Físico-Químicas. Membro do PCP desde 1942, passou à clandestinidade em 1949, tendo sido presa em 1959. A sua libertação ocorreu depois de 9 anos nas cadeias fascistas.
Membro do Comité Central do PCP entre 1957 e 1988, Alda Nogueira foi deputada à Assembleia Constituinte e à Assembleia da República. Após o 25 de Abril, integrou a Direcção da Organização Regional de Lisboa do PCP e a Comissão junto do Comité Central para os Problemas e Lutas das Mulheres.
Foi condecorada, em 1988, com a Ordem da Liberdade. No ano anterior recebera já a Distinção de Honra do Movimento Democrático de Mulheres.