CPPC exige esclarecimentos
A propósito do relatório da ONG inglesa Reprieve, onde se relança a questão do envolvimento de Portugal em crimes contra a «humanidade», «justiça», «direito internacional» e «paz», o Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) exortou, em nota de imprensa, o Governo a «esclarecer» os portugueses «se teve conhecimento da natureza das ditas operações secretas em território e espaço aéreo nacionais».
No documento enviado às redacções, o CPPC exigiu ainda «o prossegimento, por parte de Portugal, de uma política activa de paz e respeito pelo direito internacional, pois não há compromissos internacionais que justifiquem conluiu com as acções ilegais e desumanas».
Segundo este relatório, 728 dos 744 prisioneiros ilegalmente transportados para a base norte-americana de Guantánamo terão passado por jurisdição portuguesa, seja através da utilização do espaço aéreo nacional seja aterrando em pistas situadas no território português. As conclusões do relatório deram já origem à reabertura de inquérito no Parlamento Europeu.
No documento enviado às redacções, o CPPC exigiu ainda «o prossegimento, por parte de Portugal, de uma política activa de paz e respeito pelo direito internacional, pois não há compromissos internacionais que justifiquem conluiu com as acções ilegais e desumanas».
Segundo este relatório, 728 dos 744 prisioneiros ilegalmente transportados para a base norte-americana de Guantánamo terão passado por jurisdição portuguesa, seja através da utilização do espaço aéreo nacional seja aterrando em pistas situadas no território português. As conclusões do relatório deram já origem à reabertura de inquérito no Parlamento Europeu.