10 milhões de indemnização

O ex-presidente da comissão executiva (CEO) do Banco Comercial Português (BCP), Paulo Teixeira Pinto, saiu à cerca de cinco meses do grupo com uma indemnização de 10 milhões de euros e com o compromisso de receber até final da sua vida uma pensão anual equivalente a 500 mil euros.
Entretanto, a administração do BCP anunciou, recentemente, que o resultado líquido registado no exercício passado será inferior ao verificado em 2006, quando apresentou lucros de 780 milhões de euros. No entanto, só no terceiro trimestre desse ano o BCP lucrou 523,2 milhões de euros, valor que no período homólogo seguinte baixou para 478,3 milhões de euros (incluindo o abate de nove milhões de euros para custos de reestruturação».
A quebra nos resultados, explicou o BCP, resulta dos gastos realizados no quadro da Oferta Pública de Aquisição (OPA) falhado sobre o BPI, mas também dos custos com as reformas dos gestores. Em 2007, Paulo Teixeira Pinto foi o único executivo a deixar o grupo, o que aconteceu num quadro grave e complexo de luta de poder entre accionistas (e gestores) pelo seu controlo.


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