Cuba

Eleições e debates mobilizam povo

O processo eleitoral em Cuba continua a mobilizar milhares de pessoas tendo em vista a comparência às urnas agendada para o próximo dia 20 de Janeiro.
Domingo, o povo reunido em plenários locais concluiu a avaliação das candidaturas publicadas, escolhendo de entre as milhares de possibilidades a concurso 614 nomes para a Assembleia Nacional do Poder Popular e outros 1201 para as Assembleias Provinciais, órgãos cujos mandatos duram no máximo cinco anos, podendo os eleitores de cada círculo destituir o respectivo representante em qualquer altura deste período.
Para esta semana estão marcadas reuniões entre os nomeados e a população, encontros onde são discutidos colectivamente e sem rodeios os problemas que exigem solução, as propostas, as prioridades e as críticas.

Debater a revolução

Paralelamente, prossegue no país um amplo debate sobre as mais diversas áreas e opções políticas fundamentais. Na semana que passou, dois responsáveis governamentais, o ministro do Trabalho e da Segurança Social, Alfredo Morales, e o ministro da Economia e da Planificação, José Luis Rodríguez, encontraram-se com os cidadãos e discutiram temas como a disciplina laboral e o plano de desenvolvimento para o ano de 2008.
Morales pediu aos cubanos que cumpram com o maior zelo possível o horário de trabalho e se empenhem em fazer mais e melhor, sobretudo nos sectores que influenciam directamente a prestação de serviços e a produção de bens de primeira necessidade.
Já Rodríguez congratulou-se com o facto de até ao momento terem sido realizadas cerca de 20 por cento das assembleias inicialmente previstas, mas incitou igualmente o povo cubano a contribuir para o debate elevando o nível de consciência sobre a situação económica, quer através da avaliação das debilidades e da indicação dos obstáculos à sua superação, quer através do reconhecimento das potencialidades existentes e da acção concertada e frutuosa para a comunidade.

Estudantes na vanguarda

Activos neste contexto, os estudantes universitários reafirmaram os seus vínculos com a revolução numa marcha em Havana em que assinalaram a fundação das Brigadas Universitárias de Trabalho Social «José Antonio Echeverría», iniciadas a 27 de Novembro de 1959, e lembraram o assassinato de oito estudantes de medicina, em 1871, pelos então ocupantes coloniais espanhóis.


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