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Aumentam as desigualdades sociais em Portugal

O Eurostat reportado ao ano de 2005 dizia que, na União Europeia (então a 25), Portugal era o país com as maiores diferenças no que diz respeito à distribuição da riqueza. O Eurostat utilizava, para o efeito, o rendimento global dos 20% da população mais rica e o rendimento global dos 20% da população mais pobre, dividindo o resultado do 1.º grupo pelo 2.º grupo. Dessa operação resultava um valor (coeficiente) que se traduz no seguinte: quanto mais baixo for esse coeficiente mais homogénea é a sociedade; quanto mais elevado for esse coeficiente mais desigual é a sociedade.

O Orçamento de Estado para 2008 <strong>(*)</strong>

Um Orçamento de Estado é um instrumento. É um instrumento de uma política. Debatê-lo não é avaliar um documento técnico. Não se trata de fazer um exame de finanças públicas e de ver se o documento elaborado responde aos objectivos políticos que deve servir. Se fosse esse o caso, eu não daria nota ao sr. ministro das Finanças. Ele ainda teria de ir à oral… Trata-se, sim, de ver a quem serve este orçamento, tal como foi apresentado. Pelo que um orçamento não é bom ou mau. Serve ou não serve, e quem serve.

Aumentam as desigualdades sociais em Portugal

O Eurostat reportado ao ano de 2005 dizia que, na União Europeia (então a 25), Portugal era o país com as maiores diferenças no que diz respeito à distribuição da riqueza. O Eurostat utilizava, para o efeito, o rendimento global dos 20% da população mais rica e o rendimento global dos 20% da população mais pobre, dividindo o resultado do 1.º grupo pelo 2.º grupo. Dessa operação resultava um valor (coeficiente) que se traduz no seguinte: quanto mais baixo for esse coeficiente mais homogénea é a sociedade; quanto mais elevado for esse coeficiente mais desigual é a sociedade.

O Orçamento de Estado para 2008 <strong>(*)</strong>

Um Orçamento de Estado é um instrumento. É um instrumento de uma política. Debatê-lo não é avaliar um documento técnico. Não se trata de fazer um exame de finanças públicas e de ver se o documento elaborado responde aos objectivos políticos que deve servir. Se fosse esse o caso, eu não daria nota ao sr. ministro das Finanças. Ele ainda teria de ir à oral… Trata-se, sim, de ver a quem serve este orçamento, tal como foi apresentado. Pelo que um orçamento não é bom ou mau. Serve ou não serve, e quem serve.