Em defesa da escola pública
No âmbito da Campanha Nacional de Início do Ano Lectivo que a JCP está a desenvolver por todo o País, realizou-se, no dia 12 de Novembro, um encontro entre Miguel Tiago, deputado do PCP na Assembleia da República, e vários estudantes bolseiros da Universidade de Coimbra.
Esta iniciativa teve como objectivo o aprofundamento do conhecimento do Grupo Parlamentar do PCP sobre os atrasos verificados na atribuição das bolsas de estudo, atrasos esses que se verificam desde o início do ano lectivo e em alguns casos (como para os estudantes da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra) desde Julho passado, dificultando gravemente o prosseguimento dos estudos a milhares de estudantes, bem como a sua própria vida pessoal, fazendo com que haja estudantes que só têm condições de ter uma refeição por dia ou que dependam da solidariedade dos colegas para conseguirem manter-se a estudar.
Para a JCP, em nota de imprensa, esta questão «é o reflexo das políticas que este Governo PS tem seguido para o ensino superior, fortemente marcada pelo sub financiamento, pelos sucessivos cortes na Acção Social Escolar (directa ou indirecta), bem como pelo caminho das privatizações já assumido». Os jovens comunistas manifestam ainda a sua «solidariedade» para com a luta dos estudantes do ensino superior, «em defesa da escola pública, gratuita e de qualidade para todos».
Estudantes em luta
Dias depois, um grupo de estudantes bolseiros da Universidade de Coimbra (UC) exigiu ao Governo que «pare de cortar» nas verbas que disponibiliza para a acção social escolar.
Os estudantes entregaram uma «carta aberta ao Governo» nos Serviços de Acção Social Escolar da Universidade de Coimbra (SASUC), no âmbito de uma acção de protesto que mobilizou cerca de duas dezenas de alunos.
No documento, exigem ao Executivo PS, através dos SASUC, que «pare com a política de privatização da acção social escolar» que entendem estar em curso com a aplicação do novo Regime Jurídico das Instituições do Ensino Superior.
Os estudantes reclamam ainda ao Governo que «revogue a lei que institui os empréstimos, porque estes não vêm diminuir as desigualdades económicas, muito pelo contrário só as vêm agravar».
«O ensino superior deve ser um direito para todos aqueles que queiram seguir este grau de formação, e não um privilégio só para aqueles que tenham dinheiro para cá andar», sustentam no texto.
A entrega da carta ao administrador dos SASUC, Luzio Vaz, foi acompanhada por várias palavras de ordem gritadas à porta do edifício.
«Acção Social não existe em Portugal», «Bolsas sim, empréstimos não/Este Governo não tem educação» e «Governo, escuta! Os estudantes estão em luta», foram algumas das frases gritadas pelos estudantes. Este protesto surgiu na sequência de atrasos verificados no pagamento das bolsas aos alunos da UC.
Esta iniciativa teve como objectivo o aprofundamento do conhecimento do Grupo Parlamentar do PCP sobre os atrasos verificados na atribuição das bolsas de estudo, atrasos esses que se verificam desde o início do ano lectivo e em alguns casos (como para os estudantes da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra) desde Julho passado, dificultando gravemente o prosseguimento dos estudos a milhares de estudantes, bem como a sua própria vida pessoal, fazendo com que haja estudantes que só têm condições de ter uma refeição por dia ou que dependam da solidariedade dos colegas para conseguirem manter-se a estudar.
Para a JCP, em nota de imprensa, esta questão «é o reflexo das políticas que este Governo PS tem seguido para o ensino superior, fortemente marcada pelo sub financiamento, pelos sucessivos cortes na Acção Social Escolar (directa ou indirecta), bem como pelo caminho das privatizações já assumido». Os jovens comunistas manifestam ainda a sua «solidariedade» para com a luta dos estudantes do ensino superior, «em defesa da escola pública, gratuita e de qualidade para todos».
Estudantes em luta
Dias depois, um grupo de estudantes bolseiros da Universidade de Coimbra (UC) exigiu ao Governo que «pare de cortar» nas verbas que disponibiliza para a acção social escolar.
Os estudantes entregaram uma «carta aberta ao Governo» nos Serviços de Acção Social Escolar da Universidade de Coimbra (SASUC), no âmbito de uma acção de protesto que mobilizou cerca de duas dezenas de alunos.
No documento, exigem ao Executivo PS, através dos SASUC, que «pare com a política de privatização da acção social escolar» que entendem estar em curso com a aplicação do novo Regime Jurídico das Instituições do Ensino Superior.
Os estudantes reclamam ainda ao Governo que «revogue a lei que institui os empréstimos, porque estes não vêm diminuir as desigualdades económicas, muito pelo contrário só as vêm agravar».
«O ensino superior deve ser um direito para todos aqueles que queiram seguir este grau de formação, e não um privilégio só para aqueles que tenham dinheiro para cá andar», sustentam no texto.
A entrega da carta ao administrador dos SASUC, Luzio Vaz, foi acompanhada por várias palavras de ordem gritadas à porta do edifício.
«Acção Social não existe em Portugal», «Bolsas sim, empréstimos não/Este Governo não tem educação» e «Governo, escuta! Os estudantes estão em luta», foram algumas das frases gritadas pelos estudantes. Este protesto surgiu na sequência de atrasos verificados no pagamento das bolsas aos alunos da UC.