China rejeita provocação
A República Popular da China criticou duramente os EUA pela política seguida relativamente à Formosa (Taiwan), ilha separatista que nas últimas semanas tem enveredado pelo caminho da provocação face às autoridades continentais.
Em comunicado oficial emitido segunda-feira, o governo de Pequim considerou a avultada venda de armamento prevista por Washington uma violação grosseira dos termos dos acordos alcançados em 1982 por ambas as partes.
Em causa está a aquisição por parte de Taipé de vários aviões caça-submarinos da classe P-3C e outros equipamentos militares de ponta.
Entretanto, do outro lado do estreito de Taiwan prosseguem os exercícios navais ditos de defesa do território, operações que a RP da China acompanha com preocupação e qualifica como manobras de provocação.
A corroborar as inquietações chinesas estão as recentes iniciativas do chefe do governo da Formosa, Chen Shui-bian, visando a realização de uma consulta com o objectivo de escrutinar a admissão da ilha como membro de pleno direito das Nações Unidas, facto que, a consumar-se, não só seria um passo atrás na decisão tomada pela organização em 1971 - quando a República Popular da China foi admitida na Assembleia Geral da ONU substituindo a inexistente Republica da China (Taiwan) -, como representaria, na prática, o reconhecimento internacional da não jurisdição da RP da China sobre uma parte do seu país.
A campanha secessionista de Shui-bian e da formação política que lidera, o Partido Progressista Democrático (PPD), nutriu-se, esta semana, de outra iniciativa separatista, ao promover um encontro de correlegionários que exigiram a marcação do referido sufrágio na mesma data das eleições presidenciais, previstas para o próximo ano.
No mesmo dia, na capital, Taipé, milhares de pessoas rejeitaram a pretensão de Shui-bian numa manifestação onde apelaram à reunificação da ilha com a RP da China, nação a que estão ligados histórica e culturalmente à milhares de anos, tal como reconheceu repetidamente a ONU.
Em comunicado oficial emitido segunda-feira, o governo de Pequim considerou a avultada venda de armamento prevista por Washington uma violação grosseira dos termos dos acordos alcançados em 1982 por ambas as partes.
Em causa está a aquisição por parte de Taipé de vários aviões caça-submarinos da classe P-3C e outros equipamentos militares de ponta.
Entretanto, do outro lado do estreito de Taiwan prosseguem os exercícios navais ditos de defesa do território, operações que a RP da China acompanha com preocupação e qualifica como manobras de provocação.
A corroborar as inquietações chinesas estão as recentes iniciativas do chefe do governo da Formosa, Chen Shui-bian, visando a realização de uma consulta com o objectivo de escrutinar a admissão da ilha como membro de pleno direito das Nações Unidas, facto que, a consumar-se, não só seria um passo atrás na decisão tomada pela organização em 1971 - quando a República Popular da China foi admitida na Assembleia Geral da ONU substituindo a inexistente Republica da China (Taiwan) -, como representaria, na prática, o reconhecimento internacional da não jurisdição da RP da China sobre uma parte do seu país.
A campanha secessionista de Shui-bian e da formação política que lidera, o Partido Progressista Democrático (PPD), nutriu-se, esta semana, de outra iniciativa separatista, ao promover um encontro de correlegionários que exigiram a marcação do referido sufrágio na mesma data das eleições presidenciais, previstas para o próximo ano.
No mesmo dia, na capital, Taipé, milhares de pessoas rejeitaram a pretensão de Shui-bian numa manifestação onde apelaram à reunificação da ilha com a RP da China, nação a que estão ligados histórica e culturalmente à milhares de anos, tal como reconheceu repetidamente a ONU.