Incêndios na Grécia
Convocados pelos partidos de esquerda, nomeadamente pelo Partido Comunista da Grécia, KKE, e por organizações ambientalistas, milhares de pessoas manifestaram-se nas ruas de Atenas para acusarem o governo, de direita, de negligência criminosa pela forma como tem gerido o combate aos incêndios. Nos últimos dois meses, o país tem sido assolado por incêndios provocados intencionalmente. Os manifestantes e também as autoridades consideraram que os fogos, de origem criminosa, são motivados por interesses que se prendem com especulações imobiliárias.
A mais recente vaga iniciou-se na sexta-feira, embora tenham havido duas anteriores, desde Junho, sem que o governo tenha tomado as precauções necessárias, segundo os manifestantes e a oposição de esquerda.
Mais assolada tem sido a região do Peloponeso e a ilha de Eubéia, a nordeste de Atenas, no sul o país. Até terça-feira estavam confirmados 63 mortos, dezenas de aldeias e de habitações tinham sido destruídas pelas chamas e são milhares os habitantes deslocados. Também o museu arqueológico e as ruínas da cidade antiga, Olímpia estiveram ameaçados.
A Procuradoria-Geral grega está a avaliar a possibilidade de passar a qualificar, como acto terrorista, o crime de fogo posto.
A mais recente vaga iniciou-se na sexta-feira, embora tenham havido duas anteriores, desde Junho, sem que o governo tenha tomado as precauções necessárias, segundo os manifestantes e a oposição de esquerda.
Mais assolada tem sido a região do Peloponeso e a ilha de Eubéia, a nordeste de Atenas, no sul o país. Até terça-feira estavam confirmados 63 mortos, dezenas de aldeias e de habitações tinham sido destruídas pelas chamas e são milhares os habitantes deslocados. Também o museu arqueológico e as ruínas da cidade antiga, Olímpia estiveram ameaçados.
A Procuradoria-Geral grega está a avaliar a possibilidade de passar a qualificar, como acto terrorista, o crime de fogo posto.