Fretilin responsabiliza australianos pela violência
O vice-presidente da Fretilin, Arsénio Bano, acusou as forças de segurança australianas de provocarem os distúrbios ocorridos em Timor nos últimos dias.
Em declarações citadas pela EFE, Bano apontou o dedo aos soldados de Camberra responsabilizando-os por «acções provocadoras que contribuíram para inflamar a já instável situação» no país. Em causa está a repressão dos protestos pacíficos da população defraudada com a nomeação de Xanana Gusmão para a chefia do governo de Díli, isto depois da Fretilin ter vencido as legislativas de 30 de Junho.
O dirigente da Frente Revolucionária de Timor Leste Independente disse ainda que na base dos conflitos entre os militantes do seu partido e os militares está o desrespeito pelo «tremendo valor simbólico e emocional» que a bandeira da Fretilin tem para os timorenses. «Dezenas de milhares de pessoas morreram sob esta bandeira lutando pela independência. Os soldados australianos insultaram nossos mártires e todo o povo do Timor-Leste. É a cultura insensível e a típica arrogância das operações militares australianas na região do Pacífico», considerou.
ONU com Xanana e Horta
Entretanto, fonte da UNPol ouvida pela agência de notícias espanhola disse que apenas em Viqueque e Lautem perdura «um clima de tensão», tendo a calma regressado ao resto do território. A declaração afasta os boatos de um motim generalizado desencadeado por activistas da Fretilin, força política que sempre defendeu o direito à manifestação mas no respeito pela lei, pela ordem pública e pela paz.
As palavras do responsável antecederam uma reunião, sábado, envolvendo o enviado especial do secretário-geral da ONU, Atul Khare, o presidente, Ramos Horta, e o líder da plataforma governamental, Xanana Gusmão.
Khare não se pronunciou sobre as queixas da Fretilin a respeito da repressão dos seus apoiantes por parte da polícia em serviço da Missão das Nações Unidas para Timor (UNmit), mas esclareceu que a ONU tem como objectivo «ajudar o Governo a fazer com que o sector da segurança seja eficiente e capaz» porque «o fortalecimento do Exército e da Polícia é crucial para o desenvolvimento e modernização do Estado».
Em declarações citadas pela EFE, Bano apontou o dedo aos soldados de Camberra responsabilizando-os por «acções provocadoras que contribuíram para inflamar a já instável situação» no país. Em causa está a repressão dos protestos pacíficos da população defraudada com a nomeação de Xanana Gusmão para a chefia do governo de Díli, isto depois da Fretilin ter vencido as legislativas de 30 de Junho.
O dirigente da Frente Revolucionária de Timor Leste Independente disse ainda que na base dos conflitos entre os militantes do seu partido e os militares está o desrespeito pelo «tremendo valor simbólico e emocional» que a bandeira da Fretilin tem para os timorenses. «Dezenas de milhares de pessoas morreram sob esta bandeira lutando pela independência. Os soldados australianos insultaram nossos mártires e todo o povo do Timor-Leste. É a cultura insensível e a típica arrogância das operações militares australianas na região do Pacífico», considerou.
ONU com Xanana e Horta
Entretanto, fonte da UNPol ouvida pela agência de notícias espanhola disse que apenas em Viqueque e Lautem perdura «um clima de tensão», tendo a calma regressado ao resto do território. A declaração afasta os boatos de um motim generalizado desencadeado por activistas da Fretilin, força política que sempre defendeu o direito à manifestação mas no respeito pela lei, pela ordem pública e pela paz.
As palavras do responsável antecederam uma reunião, sábado, envolvendo o enviado especial do secretário-geral da ONU, Atul Khare, o presidente, Ramos Horta, e o líder da plataforma governamental, Xanana Gusmão.
Khare não se pronunciou sobre as queixas da Fretilin a respeito da repressão dos seus apoiantes por parte da polícia em serviço da Missão das Nações Unidas para Timor (UNmit), mas esclareceu que a ONU tem como objectivo «ajudar o Governo a fazer com que o sector da segurança seja eficiente e capaz» porque «o fortalecimento do Exército e da Polícia é crucial para o desenvolvimento e modernização do Estado».