PCP rejeita qualquer taxa
O PCP reiterou a sua oposição frontal à introdução de qualquer taxa sobre operações de multibanco. Depois de ter apresentado na primeira sessão legislativa desta Legislatura um projecto de lei que proíbe a introdução de tais taxas, a bancada comunista voltou a tornar pública a sua posição na sequência de recentes notícias sugerindo a forte possibilidade do sector bancário poder a curto prazo introduzir a cobrança de taxas por cada operação de levantamento de dinheiro em caixas multibanco
Perante um tal cenário, em requerimento onde insta o Governo a esclarecer a sua posição sobre esta matéria, o parlamentar comunista Honório Novo não esconde o seu espanto e indignação pela pretensão da banca portuguesa, recordando que mais esta medida de fazer crescer lucros à custa dos utentes, a ocorrer, surge numa altura em que se sabe que os seus lucros cresceram quase 34 por cento no ano de 2006, o que traduz resultados líquidos rondando os 2,3 mil milhões de euros para as 39 instituições bancárias a operar em Portugal, bem mais que os 1,7 mil milhões obtidos em 2005.
Sublinhado pelo parlamentar comunista é ainda o facto de este eventual agravamento surgir depois de anos de incentivo ao uso das máquinas ATM (Multibanco), em que os utentes foram estimulados a aderir sob a invocação de gratuitidade dos serviço, o que foi acompanhado de enormes operações de redução de trabalhadores motivadas pela diminuição de atendimento pessoal dos clientes.
«O que pensa o Governo fazer para impedir a criação deste tipo de taxas que ferem de forma flagrante os interesses de consumidores e as expectativas ao longo de anos criadas junto dos utilizadores?», é a pergunta formulada por Honório Novo, sem resposta até ao momento.
Perante um tal cenário, em requerimento onde insta o Governo a esclarecer a sua posição sobre esta matéria, o parlamentar comunista Honório Novo não esconde o seu espanto e indignação pela pretensão da banca portuguesa, recordando que mais esta medida de fazer crescer lucros à custa dos utentes, a ocorrer, surge numa altura em que se sabe que os seus lucros cresceram quase 34 por cento no ano de 2006, o que traduz resultados líquidos rondando os 2,3 mil milhões de euros para as 39 instituições bancárias a operar em Portugal, bem mais que os 1,7 mil milhões obtidos em 2005.
Sublinhado pelo parlamentar comunista é ainda o facto de este eventual agravamento surgir depois de anos de incentivo ao uso das máquinas ATM (Multibanco), em que os utentes foram estimulados a aderir sob a invocação de gratuitidade dos serviço, o que foi acompanhado de enormes operações de redução de trabalhadores motivadas pela diminuição de atendimento pessoal dos clientes.
«O que pensa o Governo fazer para impedir a criação deste tipo de taxas que ferem de forma flagrante os interesses de consumidores e as expectativas ao longo de anos criadas junto dos utilizadores?», é a pergunta formulada por Honório Novo, sem resposta até ao momento.