Criatividade política e artística
«Arte e revolução na Revolução de Outubro» é o tema de uma das exposição do Pavilhão Central. Trata-se de uma mostra documental com imagens e texto, que abordará a importância da Revolução de Outubro nas artes plásticas, na arquitectura, na fotografia, no cinema e nos têxteis, fazendo um enquadramento histórico e artístico.
Pretende-se traçar um panorama das vanguardas artísticas no período imediatamente anterior à Revolução e da sua integração no movimento revolucionário no decurso da década seguinte, a obra do novo poder soviético no plano da educação e da cultura e a impressionante dinâmica artística e a criatividade do período pós-revolucionário.
Serão abordadas as obras de autores arquitectos e artistas como Leonidov, Melnikov, os irmãos Vesnine, Kroutikov, Malevitch, Tatlin, Larionov, Gontcharova, El Lissitsky, Rodchenko.
O artista plástico Eduardo Neves foi convidado para preparar cinco painéis alusivos ao tema.
A revolução na arte
Nenhum período da história russa – e talvez mesmo mundial – contou com tanto fervor artístico e energia criativa como o da Revolução Socialista de Outubro de 1917. Poetas, pintores, fotógrafos, arquitectos – de várias escolas estéticas e estilos artísticos – empenharam-se militantemente na criação de novos horizontes artísticos e na luta pela construção do socialismo no seu país.
O departamento encarregue da educação pública e das questões da cultura, o Comissariado para a Instrução do Povo, dirigida por Anatoly Lunacharsky estabeleceu um conjunto de prioridades para estas áreas. Foram criadas diversas agências para tratar questões como a liquidação da iliteracia, o desenvolvimento do ensino profissional, o publicismo, literatura e avaliação de reportórios artísticos e as ciências.
Também no campo das artes visuais foi feito um significativo investimento: havia que estabelecer novos patamares de consciência social e defender a jovem Revolução, acossada por forças militares estrangeiras e nacionais. Tal tarefa exigia uma arte transformada e transformadora.
A criação de objectos úteis para uso quotidiano foi uma das prioridades. A cerâmica e o vestuário são dois exemplos notáveis, nos quais se aplicaram conceituados artistas como Malevich ou Rodchenko.
O desenho criativo, o agit-prop, a publicidade ou a fotografia foram outra das áreas mais desenvolvidas. Os versos-slogan de Maiakovsky ou as «janelas Rosta» ficaram na história das mais inovadoras e revolucionárias obras artísticas.
Sob a direcção do Comissário do Povo Lunacharsky, realizaram-se relevantes experiências no campo cultural, educativo e ideológico, com a dinamização por todo o país dos comboios e dos barcos de agitação e propaganda, divulgando a todo o povo as ideias e as artes revolucionárias.
Serão abordadas as obras de autores arquitectos e artistas como Leonidov, Melnikov, os irmãos Vesnine, Kroutikov, Malevitch, Tatlin, Larionov, Gontcharova, El Lissitsky, Rodchenko.
O artista plástico Eduardo Neves foi convidado para preparar cinco painéis alusivos ao tema.
A revolução na arte
Nenhum período da história russa – e talvez mesmo mundial – contou com tanto fervor artístico e energia criativa como o da Revolução Socialista de Outubro de 1917. Poetas, pintores, fotógrafos, arquitectos – de várias escolas estéticas e estilos artísticos – empenharam-se militantemente na criação de novos horizontes artísticos e na luta pela construção do socialismo no seu país.
O departamento encarregue da educação pública e das questões da cultura, o Comissariado para a Instrução do Povo, dirigida por Anatoly Lunacharsky estabeleceu um conjunto de prioridades para estas áreas. Foram criadas diversas agências para tratar questões como a liquidação da iliteracia, o desenvolvimento do ensino profissional, o publicismo, literatura e avaliação de reportórios artísticos e as ciências.
Também no campo das artes visuais foi feito um significativo investimento: havia que estabelecer novos patamares de consciência social e defender a jovem Revolução, acossada por forças militares estrangeiras e nacionais. Tal tarefa exigia uma arte transformada e transformadora.
A criação de objectos úteis para uso quotidiano foi uma das prioridades. A cerâmica e o vestuário são dois exemplos notáveis, nos quais se aplicaram conceituados artistas como Malevich ou Rodchenko.
O desenho criativo, o agit-prop, a publicidade ou a fotografia foram outra das áreas mais desenvolvidas. Os versos-slogan de Maiakovsky ou as «janelas Rosta» ficaram na história das mais inovadoras e revolucionárias obras artísticas.
Sob a direcção do Comissário do Povo Lunacharsky, realizaram-se relevantes experiências no campo cultural, educativo e ideológico, com a dinamização por todo o país dos comboios e dos barcos de agitação e propaganda, divulgando a todo o povo as ideias e as artes revolucionárias.