Dirigente escapa a atentado
A secção do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) do Estado de Alagoas, no Brasil, denunciou uma nova tentativa de assassinato perpetrada contra um dos seus dirigentes locais.
Segundo o MST, no passado dia 3 de Agosto, ao final da manhã, Iranildo Manoel, de 37 anos, foi alvo de uma emboscada junto a um acampamento de assalariados rurais da cidade de Delmiro Gouveia.
Apesar de ter sido baleado com cinco tiros, Iranildo escapou ao atentado e parece já não correr perigo de vida.
Alagoas é um dos estados brasileiros onde o conflito entre agrários e Sem Terra se encontra mais aceso. No último mês de Março, milhares de trabalhadores realizaram uma marcha para exigirem a satisfação das necessidades básicas da maioria dos membros da respectiva comunidade – trabalho, terra, habitação, educação, saneamento – e reivindicarem a agilização e rapidez dos processos de entrega de terras no âmbito da prometida democratização da propriedade fundiária.
A morosidade e burocracia na implementação da reforma agrária levou os populares a ocuparem mais uma fazenda na região de Alagoas pouco tempo depois do protesto, iniciativa de força que irritou de tal forma os latifundiários que estes voltaram a recorrer aos mercenários como instrumento repressivo contra a luta dos camponeses.
Segundo o MST, no passado dia 3 de Agosto, ao final da manhã, Iranildo Manoel, de 37 anos, foi alvo de uma emboscada junto a um acampamento de assalariados rurais da cidade de Delmiro Gouveia.
Apesar de ter sido baleado com cinco tiros, Iranildo escapou ao atentado e parece já não correr perigo de vida.
Alagoas é um dos estados brasileiros onde o conflito entre agrários e Sem Terra se encontra mais aceso. No último mês de Março, milhares de trabalhadores realizaram uma marcha para exigirem a satisfação das necessidades básicas da maioria dos membros da respectiva comunidade – trabalho, terra, habitação, educação, saneamento – e reivindicarem a agilização e rapidez dos processos de entrega de terras no âmbito da prometida democratização da propriedade fundiária.
A morosidade e burocracia na implementação da reforma agrária levou os populares a ocuparem mais uma fazenda na região de Alagoas pouco tempo depois do protesto, iniciativa de força que irritou de tal forma os latifundiários que estes voltaram a recorrer aos mercenários como instrumento repressivo contra a luta dos camponeses.