Na Festa, o desporto é para todos
Este ano, na Festa do Avante! vai falar-se de desporto adaptado. Se a generalização da prática desportiva é um objectivo dos comunistas – e da sua Festa – as pessoas com deficiência não poderiam ficar de fora. Na Festa, o desporto é mesmo para todos!
A ideia nasceu há uns anos, quando se realizou um debate sobre uns recentes jogos paralímpicos, em que mais uma vez os atletas portugueses com deficiência trouxeram para o País várias medalhas, algumas delas de ouro. Daí até agora, conta António Joaquim Costa, da Comissão Nacional de Desporto da Festa do Avante!, essa ideia foi ganhando força na comissão.
O objectivo é chamar a atenção para o valioso trabalho dos atletas e treinadores e para a falta de apoios por parte do Governo. Para Paulo Júnior, também da Comissão, o desporto «não é só a alta competição». Ao mesmo tempo que há atletas de alta competição que são apoiados, há muitos outros que não o são, «o que é lamentável». No caso do desporto adaptado, prosseguiu, «estamos a falar de pessoas que, por infelicidade, não conseguem fazer muito daquilo que a maioria das pessoas consegue».
Paulo Júnior realçou ainda que o desporto para deficientes só é possível com «muito trabalho dos próprios atletas e dos treinadores, para lidarem com tantas dificuldades». Já António Joaquim revelou que os equipamentos desportivos para o desporto adaptado são muito caros e «não são apoiados por ninguém». Assim, «o desporto adaptado é praticado apenas pelas pessoas que têm condições financeiras para isso». Muitos e muitos milhares «não podem sequer pensar nisso», destacou.
Na opinião de António Joaquim Costa, o Governo deveria investir no desporto adaptado, por uma questão humana e também de saúde. «Se as pessoas com deficiência praticassem mais desporto teriam melhores condições de saúde e isso seria importante», destacou. Mesmo na lógica estritamente financeira, sairia mais barato, acredita.
Junto ao polidesportivo estará uma exposição sobre este tema e sábado, às 17 horas, no Pavilhão Central realiza-se um debate. Para além dos comunistas Carlos Rabaçal e Irene Cruz, estarão presentes um técnico de desporto adaptado, um dirigente da Associação Portuguesa de Deficientes e um elemento da Federação Portuguesa de Desporto para Deficientes.
Ao nível dos desportos, haverá demonstrações de Bocia, praticado por atletas com deficiência mental, e de basquetebol em cadeira de rodas. A demonstração de Bocia será junto ao lago e os visitantes da Festa que o desejem poderão experimentar. Algumas das associações envolvidas nestes dois desportos também participam, com a sua experiência, no debate.
Idosos, crianças…
Em ano em que o destaque vai para o desporto adaptado, as restantes modalidades não ficarão esquecidas, muito pelo contrário. Em relação ao ano anterior, haverá mais desporto na Festa e mais colectividades e clubes envolvidos. António Joaquim afirma mesmo que as iniciativas desportivas no âmbito da Festa do Avante!, quer sejam praticados nos dias da Festa quer nos meses que a antecedem, estão a dar a muitas colectividades e atletas a possibilidade de participarem em torneios e em conviverem com outros atletas.
Já Paulo Júnior destaca que a Festa do Avante! permite a prática desportiva a «camadas etárias que não têm o acesso ao desporto muito facilitado». No caso da malha, por exemplo, há associações de idosos envolvidas nos torneios de promoção da Festa do Avante!.
Paulo Júnior destaca que «não nos queremos substituir às colectividades». Pelo contrário, «criamos condições para que trabalhem connosco na promoção do desporto». As opções políticas dos dirigentes não são critério, afirma. «Apenas queremos que as colectividades estejam interessadas em dinamizar a actividade desportiva». Muitas das provas desportivas existentes este ano na Festa, prosseguem os entrevistados, devem-se à proposta de diversas colectividades ou mesmo organizações do Partido. Como conta António Joaquim, não estava inicialmente previsto o torneio de Futsal em seniores, mas como a organização do Partido em Viseu organizou um torneio, avançou-se para esta prova.
Tanto na promoção como na própria Festa do Avante!, há largas dezenas de colectividades envolvidas na preparação de torneios, demonstrações e campeonatos.
O objectivo é chamar a atenção para o valioso trabalho dos atletas e treinadores e para a falta de apoios por parte do Governo. Para Paulo Júnior, também da Comissão, o desporto «não é só a alta competição». Ao mesmo tempo que há atletas de alta competição que são apoiados, há muitos outros que não o são, «o que é lamentável». No caso do desporto adaptado, prosseguiu, «estamos a falar de pessoas que, por infelicidade, não conseguem fazer muito daquilo que a maioria das pessoas consegue».
Paulo Júnior realçou ainda que o desporto para deficientes só é possível com «muito trabalho dos próprios atletas e dos treinadores, para lidarem com tantas dificuldades». Já António Joaquim revelou que os equipamentos desportivos para o desporto adaptado são muito caros e «não são apoiados por ninguém». Assim, «o desporto adaptado é praticado apenas pelas pessoas que têm condições financeiras para isso». Muitos e muitos milhares «não podem sequer pensar nisso», destacou.
Na opinião de António Joaquim Costa, o Governo deveria investir no desporto adaptado, por uma questão humana e também de saúde. «Se as pessoas com deficiência praticassem mais desporto teriam melhores condições de saúde e isso seria importante», destacou. Mesmo na lógica estritamente financeira, sairia mais barato, acredita.
Junto ao polidesportivo estará uma exposição sobre este tema e sábado, às 17 horas, no Pavilhão Central realiza-se um debate. Para além dos comunistas Carlos Rabaçal e Irene Cruz, estarão presentes um técnico de desporto adaptado, um dirigente da Associação Portuguesa de Deficientes e um elemento da Federação Portuguesa de Desporto para Deficientes.
Ao nível dos desportos, haverá demonstrações de Bocia, praticado por atletas com deficiência mental, e de basquetebol em cadeira de rodas. A demonstração de Bocia será junto ao lago e os visitantes da Festa que o desejem poderão experimentar. Algumas das associações envolvidas nestes dois desportos também participam, com a sua experiência, no debate.
Idosos, crianças…
Em ano em que o destaque vai para o desporto adaptado, as restantes modalidades não ficarão esquecidas, muito pelo contrário. Em relação ao ano anterior, haverá mais desporto na Festa e mais colectividades e clubes envolvidos. António Joaquim afirma mesmo que as iniciativas desportivas no âmbito da Festa do Avante!, quer sejam praticados nos dias da Festa quer nos meses que a antecedem, estão a dar a muitas colectividades e atletas a possibilidade de participarem em torneios e em conviverem com outros atletas.
Já Paulo Júnior destaca que a Festa do Avante! permite a prática desportiva a «camadas etárias que não têm o acesso ao desporto muito facilitado». No caso da malha, por exemplo, há associações de idosos envolvidas nos torneios de promoção da Festa do Avante!.
Paulo Júnior destaca que «não nos queremos substituir às colectividades». Pelo contrário, «criamos condições para que trabalhem connosco na promoção do desporto». As opções políticas dos dirigentes não são critério, afirma. «Apenas queremos que as colectividades estejam interessadas em dinamizar a actividade desportiva». Muitas das provas desportivas existentes este ano na Festa, prosseguem os entrevistados, devem-se à proposta de diversas colectividades ou mesmo organizações do Partido. Como conta António Joaquim, não estava inicialmente previsto o torneio de Futsal em seniores, mas como a organização do Partido em Viseu organizou um torneio, avançou-se para esta prova.
Tanto na promoção como na própria Festa do Avante!, há largas dezenas de colectividades envolvidas na preparação de torneios, demonstrações e campeonatos.