Ataque contra Serviço Nacional de Saúde
Com base num relatório que solicitou a uma comissão técnica, o Governo prepara-se para aplicar um conjunto de medidas gravíssimas para os utentes.
Entre elas destaca-se a «abolição da isenção do pagamento de taxas moderadoras para crianças até 12 anos de idade», o «aumento generalizado do seu valor», a «eliminação dos subsistemas de saúde», a «criação de um novo imposto sobre a saúde» e o «estabelecimento de um pacote mínimo de cuidados de saúde que, após esgotado, caberá aos utentes o pagamento das despesas».
«Se estas e outras propostas consideradas no relatório em causa somarmos o encerramento dos diversos serviços de saúde que têm acontecido de Norte a Sul do País, agravam-se não só as condições de acesso aos serviços de saúde (ficam mais caros, são menos e mais distantes) como também é posto em causa o funcionamento futuro do Serviço Nacional de Saúde, conforme está transcrito na Constituição da República Portuguesa», alerta, em comunicado, o Movimento de Utentes dos Serviços Públicos (MUSP).
Alenquer
Utentes entregam carta de protesto
No próximo domingo, aquando da inauguração da Ponte da Lezíria, as comissões de utentes de Alenquer vão entregar ao primeiro-ministro uma carta de protesto contra as más condições de saúde no concelho.
O documento reivindicativo, que também será entregue ao ministro da Saúde, foi aprovado por unanimidade numa reunião que juntou duas centenas de utentes, no Centro Social da Ota.
Segundo os utentes, tem-se assistido a uma «degradação acentuada» das condições de saúde no concelho, devido às «deficientes condições» das instalações e à «falta de médicos e outros profissionais de saúde».
Dos 40 mil utentes inscritos, 11 mil estão sem médico de família, o que corresponde a 25 por cento da população residente no concelho, pelo que o tempo de espera por uma consulta chega a ser de três meses.
Entre elas destaca-se a «abolição da isenção do pagamento de taxas moderadoras para crianças até 12 anos de idade», o «aumento generalizado do seu valor», a «eliminação dos subsistemas de saúde», a «criação de um novo imposto sobre a saúde» e o «estabelecimento de um pacote mínimo de cuidados de saúde que, após esgotado, caberá aos utentes o pagamento das despesas».
«Se estas e outras propostas consideradas no relatório em causa somarmos o encerramento dos diversos serviços de saúde que têm acontecido de Norte a Sul do País, agravam-se não só as condições de acesso aos serviços de saúde (ficam mais caros, são menos e mais distantes) como também é posto em causa o funcionamento futuro do Serviço Nacional de Saúde, conforme está transcrito na Constituição da República Portuguesa», alerta, em comunicado, o Movimento de Utentes dos Serviços Públicos (MUSP).
Alenquer
Utentes entregam carta de protesto
No próximo domingo, aquando da inauguração da Ponte da Lezíria, as comissões de utentes de Alenquer vão entregar ao primeiro-ministro uma carta de protesto contra as más condições de saúde no concelho.
O documento reivindicativo, que também será entregue ao ministro da Saúde, foi aprovado por unanimidade numa reunião que juntou duas centenas de utentes, no Centro Social da Ota.
Segundo os utentes, tem-se assistido a uma «degradação acentuada» das condições de saúde no concelho, devido às «deficientes condições» das instalações e à «falta de médicos e outros profissionais de saúde».
Dos 40 mil utentes inscritos, 11 mil estão sem médico de família, o que corresponde a 25 por cento da população residente no concelho, pelo que o tempo de espera por uma consulta chega a ser de três meses.