Estudantes de Coimbra contestam Governo
Um grupo de estudantes da Universidade de Coimbra entregou um abaixo-assinado no Governo Civil de Coimbra contra a situação no ensino superior, na quinta-feira. O documento – subscrito por cerca de 600 estudantes – contesta a actuação do Governo do PS.
O regime jurídico global e o regime de avaliação da qualidade das instituições de ensino superior é um dos motivos do protesto, por as escolas poderem transformar-se em fundações, entidades financiadas pelo Estado e gerida por privados. «Está em risco a gestão democrática das escolas, afastando os estudantes dos órgãos de gestão e passando as empresas a estarem representadas e a comandar o destino das faculdades», lê-se no abaixo-assinado.
O regime de prescrições está igualmente em causa, com os subscritores a considerar que, com este sistema de exclusão dos estudantes depois de seis anos de percurso académico, «o Governo responsabiliza somente o estudante pelo seu insucesso escolar, descurando as suas inúmeras razões, como os problemas pedagógicos, a degradação das condições materiais e humanas ou os elevados custos de frequência do ensino superior, que impossibilitam muitos estudantes de ter acesso aos materiais de estudo e levam tantos outros a trabalhar ao mesmo tempo que estudam».
«Tudo isto – a juntar aos sucessivos cortes orçamentais e aumentos brutais das propinas, agravados com o Processo de Bolonha – são medidas que representam a desresponsabilização progressiva pelo ensino superior, conduzindo à sua privatização, elitização e mercantilização», consideram os estudantes.
O regime jurídico global e o regime de avaliação da qualidade das instituições de ensino superior é um dos motivos do protesto, por as escolas poderem transformar-se em fundações, entidades financiadas pelo Estado e gerida por privados. «Está em risco a gestão democrática das escolas, afastando os estudantes dos órgãos de gestão e passando as empresas a estarem representadas e a comandar o destino das faculdades», lê-se no abaixo-assinado.
O regime de prescrições está igualmente em causa, com os subscritores a considerar que, com este sistema de exclusão dos estudantes depois de seis anos de percurso académico, «o Governo responsabiliza somente o estudante pelo seu insucesso escolar, descurando as suas inúmeras razões, como os problemas pedagógicos, a degradação das condições materiais e humanas ou os elevados custos de frequência do ensino superior, que impossibilitam muitos estudantes de ter acesso aos materiais de estudo e levam tantos outros a trabalhar ao mesmo tempo que estudam».
«Tudo isto – a juntar aos sucessivos cortes orçamentais e aumentos brutais das propinas, agravados com o Processo de Bolonha – são medidas que representam a desresponsabilização progressiva pelo ensino superior, conduzindo à sua privatização, elitização e mercantilização», consideram os estudantes.