Impedir despedimentos em Lisboa
Impedir despedimentos em Lisboa
Frente ao Município de Lisboa, o plenário geral de trabalhadores da Câmara, das juntas de freguesia e das empresas municipais condenou as políticas do Governo para a Administração Pública, fez um forte apelo à participação na greve geral da CGTP-IN e exigiu a manutenção dos 1200 postos de trabalho, ameaçados de despedimento por motivo de cessação dos respectivos vínculos laborais, recibos verdes, a 30 de Junho.
A única garantia que têm, até agora, foi-lhes dada a conhecer, ao STML e aos directores municipais, no próprio dia do plenário, através de um despacho assinado pela ex-responsável pelos recursos humanos da autarquia e ex-vice-presidente do município, Marina Ferreira. O despacho garante que estes trabalhadores têm os empregos assegurados até que tome posse o novo executivo camarário, após as eleições de 15 de Julho.
A resolução, aprovada no plenário, intitulada «Tempo de luta em unidade, Pelos direitos e pelo emprego», exige a resolução dos problemas dos trabalhadores e apela à luta contra a ofensiva do Governo. Nesse sentido, reivindica-se a integração no quadro e estabilidade de emprego para os mais de 2 mil trabalhadores em situação precária no Município, através de processos de regularização destas situações.
Ao lembrar que estes trabalhadores desempenham funções indispensáveis ao funcionamento de importantes serviços, o plenário também recordou notícias, vindas a público e não desmentidas, sobre a contracção, por parte da autarquia, de que os dois empréstimos, ambos de 15 milhões de euros. De acordo com essas informações, os montantes contraídos à banca e aprovados na Assembleia Municipal destinar-se-ão ao pagamento dos salários destes trabalhadores. No entanto, até à data do plenário, os trabalhadores não tinham obtido quaisquer garantias oficiais nesse sentido.
O STML exigiu, por isso, que a situação seja clarificada.
Nenhum trabalhador está a mais
No plenário, o presidente do STML, Libério Domingues, desmentiu alguns candidatos à Câmara Municipal que têm divulgado a ideia de que o Município tem trabalhadores a mais, afirmações que são proferidas «sem se conhecer os dossiers e o pulsar dos serviços», considerou, salientando que a mais, na Câmara, só há assessores.
Foi recordado que os trabalhadores da autarquia não têm qualquer responsabilidade na situação a que chegou Lisboa mas, no entanto, estão a ser eles, os principais prejudicados com a mesma. Por isso, o STML faz saber que os trabalhadores não aceitam ser «bodes expiatórios» da situação.
Frente ao Município de Lisboa, o plenário geral de trabalhadores da Câmara, das juntas de freguesia e das empresas municipais condenou as políticas do Governo para a Administração Pública, fez um forte apelo à participação na greve geral da CGTP-IN e exigiu a manutenção dos 1200 postos de trabalho, ameaçados de despedimento por motivo de cessação dos respectivos vínculos laborais, recibos verdes, a 30 de Junho.
A única garantia que têm, até agora, foi-lhes dada a conhecer, ao STML e aos directores municipais, no próprio dia do plenário, através de um despacho assinado pela ex-responsável pelos recursos humanos da autarquia e ex-vice-presidente do município, Marina Ferreira. O despacho garante que estes trabalhadores têm os empregos assegurados até que tome posse o novo executivo camarário, após as eleições de 15 de Julho.
A resolução, aprovada no plenário, intitulada «Tempo de luta em unidade, Pelos direitos e pelo emprego», exige a resolução dos problemas dos trabalhadores e apela à luta contra a ofensiva do Governo. Nesse sentido, reivindica-se a integração no quadro e estabilidade de emprego para os mais de 2 mil trabalhadores em situação precária no Município, através de processos de regularização destas situações.
Ao lembrar que estes trabalhadores desempenham funções indispensáveis ao funcionamento de importantes serviços, o plenário também recordou notícias, vindas a público e não desmentidas, sobre a contracção, por parte da autarquia, de que os dois empréstimos, ambos de 15 milhões de euros. De acordo com essas informações, os montantes contraídos à banca e aprovados na Assembleia Municipal destinar-se-ão ao pagamento dos salários destes trabalhadores. No entanto, até à data do plenário, os trabalhadores não tinham obtido quaisquer garantias oficiais nesse sentido.
O STML exigiu, por isso, que a situação seja clarificada.
Nenhum trabalhador está a mais
No plenário, o presidente do STML, Libério Domingues, desmentiu alguns candidatos à Câmara Municipal que têm divulgado a ideia de que o Município tem trabalhadores a mais, afirmações que são proferidas «sem se conhecer os dossiers e o pulsar dos serviços», considerou, salientando que a mais, na Câmara, só há assessores.
Foi recordado que os trabalhadores da autarquia não têm qualquer responsabilidade na situação a que chegou Lisboa mas, no entanto, estão a ser eles, os principais prejudicados com a mesma. Por isso, o STML faz saber que os trabalhadores não aceitam ser «bodes expiatórios» da situação.