Silenciamento
O desinteresse da comunicação social dominante por uma conferência de imprensa da União dos Sindicatos do Porto, no dia 25, levou a estrutura distrital da CGTP-IN a tomar uma posição de protesto. Num comunicado que divulgou nesse mesmo dia, a USP classificou a ausência como «uma tentativa de silenciamento» da greve geral. Para a união sindical, a ausência da RTP, RDP e Lusa foi particularmente grave e uma demonstração de «falta de atenção pelos problemas sociais e laborais» que «pode indicar cumplicidade com o poder político e económico».
A USP – que na conferência de imprensa a USP anunciou que 39 sindicatos da região, alguns não filiados na CGTP-IN, aderiram à greve geral, e que se realizaram mais de mil reuniões e plenários de trabalhadores na preparação da luta – considerou ser «necessário um sopro de democracia e de pluralismo, que chegue também aos órgãos de comunicação social».
A preparação da greve geral foi feita, durante o mês de Maio, por cerca de 25 mil dirigentes e delegados sindicais, que participaram em cerca de sete mil plenários por todo o País. «Todo o trabalho de preparação e mobilização para a greve geral foi feito com o empenho e o sacrifício de dirigentes e activistas sindicais,...
Foram muitas as razões apontadas pela CGTP-IN para as trabalhadoras participem na greve geral. Os números falam por si. Em termos salariais, por exemplo, as mulheres auferem, em média, 92,3 por cento da remuneração do homem, na categoria «praticantes e aprendizes»; 82,7 por cento, no nível de «quadros médios»; e 70 por...
Entre os dias 8 e 23 de Maio, em plenários convocados pelo Sindicato da Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Sul, foram aprovadas várias moções de apoio à greve geral. Inftur, Tabaqueira, Hotel Village, Instituto Sagrada Família, Hotel Paris, Hotel Londres, Hotel Cidadela, Hotel Pestana Cascais, Instituto das...
Aumentos salariais abaixo da inflação, tentativas de destruição dos instrumentos de contratação colectiva existentes, propostas de alteração da protecção na saúde e a tentativa de destruição dos Planos de Saúde, destruição das carreiras e das progressões automáticas, flexibilização dos horários de trabalho e a...
Também os trabalhadores da Indústria Naval estão descontentes com a política deste e dos anteriores governos. Para além da falta de investimento nas frotas comerciais e na marinha de guerra, a comissão coordenadora das comissões de trabalhadores deste sector reafirmou que a naval «deveria ter um papel determinante na...
A Fenprof vai recorrer ao Supremo Tribunal Administrativo da decisão do Tribunal Central Administrativo que, num acórdão de 10 de Maio, deu razão ao Governo e considerou legal a decisão dos ministérios da Educação e do Trabalho, quando convocaram serviços mínimos para uma greve de professores, em 2005, que coincidiu com...
A Comissão Coordenadora Permanente, que integra os sindicatos e associações sindicais da PSP, GNR, serviços prisionais, SEF e outras forças, realçou na segunda-feira, em conferência de imprensa, «a oportunidade e a razão da realização da greve geral», e expressou solidariedade a todas as organizações sindicais e...
