Japão revê constituição pacifista
O governo conservador japonês fez aprovar uma alteração constitucional cujo objectivo é precisamente rescrever o texto fundamental do país, em vigor desde 1946.
Depois da votação favorável, no mês passado, pelos deputados da «câmara baixa», a proposta de realização de um referendo constitucional foi igualmente subscrita pela maioria de direita no Senado nipónico.
O projecto tem vindo a ser defendido nos últimos anos pelos diversos executivos de Tóquio, mas foi o actual primeiro-ministro, Shinzo Abe, quem passou à prática a tão reclamada «reforma», correspondendo aos pedidos dos sectores mais reaccionários da sociedade japonesa.
No fundamental, a revisão da constituição visa a alteração do artigo 9 do texto, o qual proíbe o Japão de participar em campanhas militares de qualquer natureza excepto, obviamente, em caso de legítima defesa.
Para Abe, «a arquitectura fundamental [da constituição] não responde às importantes alterações registadas no sistema administrativo, nas relações entre governo central e autoridades locais e nas políticas exteriores e de defesa», leitura que a oposição acusa de mistificadora dos verdadeiros objectivos, a incorporação do Japão nas aventuras militares do imperialismo.
Depois da votação favorável, no mês passado, pelos deputados da «câmara baixa», a proposta de realização de um referendo constitucional foi igualmente subscrita pela maioria de direita no Senado nipónico.
O projecto tem vindo a ser defendido nos últimos anos pelos diversos executivos de Tóquio, mas foi o actual primeiro-ministro, Shinzo Abe, quem passou à prática a tão reclamada «reforma», correspondendo aos pedidos dos sectores mais reaccionários da sociedade japonesa.
No fundamental, a revisão da constituição visa a alteração do artigo 9 do texto, o qual proíbe o Japão de participar em campanhas militares de qualquer natureza excepto, obviamente, em caso de legítima defesa.
Para Abe, «a arquitectura fundamental [da constituição] não responde às importantes alterações registadas no sistema administrativo, nas relações entre governo central e autoridades locais e nas políticas exteriores e de defesa», leitura que a oposição acusa de mistificadora dos verdadeiros objectivos, a incorporação do Japão nas aventuras militares do imperialismo.