Afeganistão em pé de guerra

Uma caravana de forças militares do Estado espanhol integrada na missão da NATO no Afeganistão foi atacada, segunda-feira, na província de Herat. Apesar da violência da investida, o comando da Aliança Atlântica não revelou se ocorreram baixas entre os soldados de Madrid ou sequer o número de feridos resultantes do ataque.
Esta emboscada foi a segunda ocorrida na zona de fronteira entre o Paquistão e o Afeganistão, já que, no mesmo dia, tropas paquistanesas, norte-americanas e do governo afegão foram igualmente atacadas por grupos armados quando escoltavam um comboio do exército numa região próxima da cidade de Kurram.
Kurram tem sido aliás palco de confrontos não só entre ocupantes, colaboracionistas e resistência, mas também entre elementos das forças regulares do Afeganistão e do Paquistão, países desavindos desde que Cabul, com a complacência de Washington, subiu o tom das acusações contra Islamabad. O governo colaboracionista liderado por Hamid Karzai acusa o seu homólogo chefiado pelo general Pervez Musharaf de pouco ou nada fazer para deter os movimentos «terroristas» nas áreas que delimitam o território de cada uma das nações.
Em resposta ao recrudescimento da violência contra os militares, a força aérea norte-americana bombardeou durante toda a noite três aldeias próximas de Kandahar.


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