Homenagem a Salvador Amália
A União de Resistentes Antifascistas Portugueses (URAP), delegação de Setúbal, realizou, dia 30 de Abril, uma homenagem a Salvador Amália. Esta iniciativa contou com a participação de cerca de uma centena de pessoas que trabalharam e conviveram com o homenageado.
Operário metalúrgico, natural de Setúbal, Salvador Amália aderiu ao PCP aos 19 anos, foi dirigente da URAP, e dedicou toda a sua vida à luta pela liberdade e por uma sociedade cuja porta só a Revolução do 25 de Abril permitiu Abrir.
Preso por quatro vezes (entre 1938 e 1962) pelas forças policiais ao serviço do regime salazarista, Salvador Amália foi mantido nos cárceres fascistas durante dez anos, negando-se a fazer declarações à polícia.
«A sua vida, como a de tantos outros camaradas e amigos, alguns ainda aqui presentes, foi uma história de amor, coragem e convicção, isto é, a certeza de que um mundo melhor e mais justo é possível», afirmou, na ocasião, Silvia Maldonado.
A filha do homenageado citou ainda um escrito do seu pai, de 30 de Novembro de 1995, que dizia: «Os desvios e golpes contra o 25 de Abril são evidentes, teremos que estar unidos e diligentes na difícil tarefa de não deixar apagar a memória do que foi o fascismo, mantendo o papel da URAP na divulgação e registos dos factos. É urgente levar junto da juventude e do povo em geral a mensagem do esclarecimento e alertar que a luta continua e é necessário todos os dias, em todas as frentes, para não se perderem as conquistas obtidas.»
Operário metalúrgico, natural de Setúbal, Salvador Amália aderiu ao PCP aos 19 anos, foi dirigente da URAP, e dedicou toda a sua vida à luta pela liberdade e por uma sociedade cuja porta só a Revolução do 25 de Abril permitiu Abrir.
Preso por quatro vezes (entre 1938 e 1962) pelas forças policiais ao serviço do regime salazarista, Salvador Amália foi mantido nos cárceres fascistas durante dez anos, negando-se a fazer declarações à polícia.
«A sua vida, como a de tantos outros camaradas e amigos, alguns ainda aqui presentes, foi uma história de amor, coragem e convicção, isto é, a certeza de que um mundo melhor e mais justo é possível», afirmou, na ocasião, Silvia Maldonado.
A filha do homenageado citou ainda um escrito do seu pai, de 30 de Novembro de 1995, que dizia: «Os desvios e golpes contra o 25 de Abril são evidentes, teremos que estar unidos e diligentes na difícil tarefa de não deixar apagar a memória do que foi o fascismo, mantendo o papel da URAP na divulgação e registos dos factos. É urgente levar junto da juventude e do povo em geral a mensagem do esclarecimento e alertar que a luta continua e é necessário todos os dias, em todas as frentes, para não se perderem as conquistas obtidas.»