CDU, o voto que conta!
No próximo domingo irão se realizar as Eleições Regionais na Madeira. Com o seu voto na CDU os madeirenses terão a possibilidade de mudar o rumo da região. Esta será a única garantia de que a voz das populações e dos trabalhadores estará mais reforçada no Parlamento.
CDU quer aumentar o seu grupo parlamentar para três deputados
No âmbito do encerramento da campanha eleitoral das Eleições Regionais da Madeira, Jerónimo de Sousa, secretário-geral do PCP, irá participar, amanhã, sexta-feira, numa campanha de contactos com a população na baixa da cidade do Funchal.
Termina assim um longo trabalho de denuncia da política de direita seguida pelos sucessivos governos regionais e da República. No entanto, segunda-feira, independentemente dos resultados, que se esperam positivos, fruto do trabalho realizado, os madeirenses poderão contar com os eleitos da CDU que, todos os dias, lutam em defesa dos direitos e justas reivindicações das populações e dos trabalhadores.
Segundo as últimas sondagens, realizadas pelo Diário de Noticias, a CDU terá, nestas eleições, 4,9 por cento de votos, o que lhe confere uma eleição de dois deputados. No final de uma sessão de campanha em Santo António, que se realizou anteontem, Edgar Silva, cabeça de lista da coligação, frisou que a CDU quer aumentar o seu grupo parlamentar para três deputados.
No último domingo de campanha eleitoral, os comunistas estiveram à saída das igrejas para alertar os madeirenses para a necessidade de uma política alternativa. Na ocasião, Edgar Silva, chamando à atenção para a gravidade da crise económica e social que se vive na Madeira, classificou o «jardinismo» como um «regime fracassado no seu modelo de desenvolvimento e de sociedade».
No dia anterior, Edgar Silva, num comício realizado no Alto do Galeão, São Roque, no Funchal, apelou, mais uma vez, ao voto na CDU. «Aqui há muito trabalho feito com o povo das zonas altas. O que está agora em causa é a necessidade desse trabalho ter continuidade», afirmou.
Sexta-feira, realizou-se um outro comício no Bairro Social da Nazaré, um dos maiores aglomerados habitacionais construídos pelo Governo madeirense. Ali, Edgar Silva acusou o Governo Regional de «fraude e mentira» por faltar às promessas de política social, feitas nas eleições legislativas anteriores.
Cartão vermelho à política de direita
O número dois da lista de candidatos da CDU, Leonel Nunes, defendeu, recentemente, que os trabalhadores madeirenses devem apresentar um «cartão vermelho» aos governos Regional e da República em protesto pelas medidas que atentam contra os seus direitos.
«No próximo dia 6 de Maio, não é só mostrar o cartão vermelho a Alberto João Jardim que não tem tido uma posição consentânea com os direitos dos trabalhadores, que são roubados todos os dias», disse.
USAM faz apelo a partidos políticos
A União dos Sindicatos da Região Autónoma da Madeira (USAM) apela aos partidos concorrentes às eleições de 6 de Maio para que não deixem que a flexi-segurança se sobreponha aos direitos dos trabalhadores.
Em Carta Aberta aos partidos, a USAM pede que «que nenhum trabalhador possa ser despedido sem justa causa conforme está estabelecido no artigo 53 da Constituição da República Portuguesa e que nenhum acordo da União Europeia se possa sobrepor a este princípio conforme querem os defensores da flexi-segurança».
Solicitam ainda aos partidos que, na próxima sessão legislativa da Assembleia Regional, combatam a precariedade laboral, fazendo com que a um posto de trabalho permanente deva corresponder um contrato de trabalho efectivo; que pugnem para que os direitos adquiridos pelos trabalhadores sejam nivelados por cima e não por baixo e que reintroduzam as regras da contratação colectiva, livre e democrática, postas em causa com o novo Código do Trabalho.
Apela ainda para uma cobertura mais prolongada do subsídio de desemprego, a abertura de mais oportunidades profissionais; formação profissional para todos os trabalhadores e a criação de «uma verdadeira política de igualdade de oportunidades».
CDU apresenta medidas
– Acréscimo de sete por cento ao Salário Mínimo Nacional a vigorar na Região;
– Complemento de 65 euros para as pensões e reformas inferiores ao Salário Mínimo Nacional;
– Elaboração do Plano Regional de Combate ao Desemprego;
– Aprovação de um programa de erradicação da pobreza e dos problemas habitacionais na Região;
– Melhoria e alargamento dos cuidados de saúde e defesa do sector público;
– Promoção do aumento dos apoios à Acção Social Escolar;
– Definição do Plano Estratégico da Defesa dos Sectores Económicos;
– Implementação de uma estratégia regional de combate à corrupção;
– Renegociação com o Governo da República e a Comissão Europeia sobre a real situação da RAM e o seu desenvolvimento.
Compromissos com os madeirenses
Progresso e desenvolvimento na região
Um compromisso com o desenvolvimento económico sustentado, respeitador do ambiente e criador de emprego, assente na defesa do sector produtivo regional e na afirmação dos recursos naturais da região.
Pelos direitos sociais e pela justiça social, contra a pobreza e a exclusão
Em defesa dos direitos fundamentais de acesso à saúde, à habitação, ao ensino e á cultura. Um compromisso com a política de combate às desigualdades assente numa outra política fiscal que penalize os chocantes lucros da banca e dos grandes grupos económicos e que desagrave os impostos sobre os trabalhadores, as populações e as pequenas e médias empresas.
Em defesa dos trabalhadores e dos seus direitos
Um compromisso de valorização e dignificação do trabalho, de defesa do trabalho com direitos, de combate à precariedade e à exploração, de valorização e formação dos recursos humanos.
Pela melhoria das condições de vida da população
Em defesa do direito a condições de vida dignas, a uma habitação saudável, a infra-estruturas básicas, a transportes acessíveis e seguros, ao lazer e à cultura.
Mais democracia e liberdade, contra o autoritarismo e corrupção
Um compromisso com vista a valorizar a participação das populações e de cada cidadão na decisão política e a combater as redes e os mecanismos que promovam o infame «Factor C» (cumplicidade, compadrios e cunhas) e a extirpar a corrupção na sociedade madeirense.
Termina assim um longo trabalho de denuncia da política de direita seguida pelos sucessivos governos regionais e da República. No entanto, segunda-feira, independentemente dos resultados, que se esperam positivos, fruto do trabalho realizado, os madeirenses poderão contar com os eleitos da CDU que, todos os dias, lutam em defesa dos direitos e justas reivindicações das populações e dos trabalhadores.
Segundo as últimas sondagens, realizadas pelo Diário de Noticias, a CDU terá, nestas eleições, 4,9 por cento de votos, o que lhe confere uma eleição de dois deputados. No final de uma sessão de campanha em Santo António, que se realizou anteontem, Edgar Silva, cabeça de lista da coligação, frisou que a CDU quer aumentar o seu grupo parlamentar para três deputados.
No último domingo de campanha eleitoral, os comunistas estiveram à saída das igrejas para alertar os madeirenses para a necessidade de uma política alternativa. Na ocasião, Edgar Silva, chamando à atenção para a gravidade da crise económica e social que se vive na Madeira, classificou o «jardinismo» como um «regime fracassado no seu modelo de desenvolvimento e de sociedade».
No dia anterior, Edgar Silva, num comício realizado no Alto do Galeão, São Roque, no Funchal, apelou, mais uma vez, ao voto na CDU. «Aqui há muito trabalho feito com o povo das zonas altas. O que está agora em causa é a necessidade desse trabalho ter continuidade», afirmou.
Sexta-feira, realizou-se um outro comício no Bairro Social da Nazaré, um dos maiores aglomerados habitacionais construídos pelo Governo madeirense. Ali, Edgar Silva acusou o Governo Regional de «fraude e mentira» por faltar às promessas de política social, feitas nas eleições legislativas anteriores.
Cartão vermelho à política de direita
O número dois da lista de candidatos da CDU, Leonel Nunes, defendeu, recentemente, que os trabalhadores madeirenses devem apresentar um «cartão vermelho» aos governos Regional e da República em protesto pelas medidas que atentam contra os seus direitos.
«No próximo dia 6 de Maio, não é só mostrar o cartão vermelho a Alberto João Jardim que não tem tido uma posição consentânea com os direitos dos trabalhadores, que são roubados todos os dias», disse.
USAM faz apelo a partidos políticos
A União dos Sindicatos da Região Autónoma da Madeira (USAM) apela aos partidos concorrentes às eleições de 6 de Maio para que não deixem que a flexi-segurança se sobreponha aos direitos dos trabalhadores.
Em Carta Aberta aos partidos, a USAM pede que «que nenhum trabalhador possa ser despedido sem justa causa conforme está estabelecido no artigo 53 da Constituição da República Portuguesa e que nenhum acordo da União Europeia se possa sobrepor a este princípio conforme querem os defensores da flexi-segurança».
Solicitam ainda aos partidos que, na próxima sessão legislativa da Assembleia Regional, combatam a precariedade laboral, fazendo com que a um posto de trabalho permanente deva corresponder um contrato de trabalho efectivo; que pugnem para que os direitos adquiridos pelos trabalhadores sejam nivelados por cima e não por baixo e que reintroduzam as regras da contratação colectiva, livre e democrática, postas em causa com o novo Código do Trabalho.
Apela ainda para uma cobertura mais prolongada do subsídio de desemprego, a abertura de mais oportunidades profissionais; formação profissional para todos os trabalhadores e a criação de «uma verdadeira política de igualdade de oportunidades».
CDU apresenta medidas
– Acréscimo de sete por cento ao Salário Mínimo Nacional a vigorar na Região;
– Complemento de 65 euros para as pensões e reformas inferiores ao Salário Mínimo Nacional;
– Elaboração do Plano Regional de Combate ao Desemprego;
– Aprovação de um programa de erradicação da pobreza e dos problemas habitacionais na Região;
– Melhoria e alargamento dos cuidados de saúde e defesa do sector público;
– Promoção do aumento dos apoios à Acção Social Escolar;
– Definição do Plano Estratégico da Defesa dos Sectores Económicos;
– Implementação de uma estratégia regional de combate à corrupção;
– Renegociação com o Governo da República e a Comissão Europeia sobre a real situação da RAM e o seu desenvolvimento.
Compromissos com os madeirenses
Progresso e desenvolvimento na região
Um compromisso com o desenvolvimento económico sustentado, respeitador do ambiente e criador de emprego, assente na defesa do sector produtivo regional e na afirmação dos recursos naturais da região.
Pelos direitos sociais e pela justiça social, contra a pobreza e a exclusão
Em defesa dos direitos fundamentais de acesso à saúde, à habitação, ao ensino e á cultura. Um compromisso com a política de combate às desigualdades assente numa outra política fiscal que penalize os chocantes lucros da banca e dos grandes grupos económicos e que desagrave os impostos sobre os trabalhadores, as populações e as pequenas e médias empresas.
Em defesa dos trabalhadores e dos seus direitos
Um compromisso de valorização e dignificação do trabalho, de defesa do trabalho com direitos, de combate à precariedade e à exploração, de valorização e formação dos recursos humanos.
Pela melhoria das condições de vida da população
Em defesa do direito a condições de vida dignas, a uma habitação saudável, a infra-estruturas básicas, a transportes acessíveis e seguros, ao lazer e à cultura.
Mais democracia e liberdade, contra o autoritarismo e corrupção
Um compromisso com vista a valorizar a participação das populações e de cada cidadão na decisão política e a combater as redes e os mecanismos que promovam o infame «Factor C» (cumplicidade, compadrios e cunhas) e a extirpar a corrupção na sociedade madeirense.