Governo tem que intervir
Na segunda-feira, a administração da Rohde, em Santa Maria da Feira, decidiu retomar a produção por mais três meses. Esta havia sido suspensa a 23 de Março, alegadamente por falta de matéria-prima, ficando o futuro da empresa dependente do resultado do processo de insolvência da casa-mãe, na Alemanha.
No próprio dia em que a administração decidiu a suspensão da produção, o Organismo de Empresas da Direcção da Organização Regional de Aveiro do PCP manifestou publicamente o seu repúdio, estranhando desde logo que aquele anúncio tivesse sido feito sem a presença do respectivo sindicato. Mais, o PCP estranhava ainda que o anúncio da suspensão tivesse ocorrido apenas dois dias depois de uma reunião com o ministro da Economia, em que aquela situação não havia sido admitida.
Afinal, «que acompanhamento está o Governo a dar à situação» interrogava-se, então, o PCP, temendo pelo emprego dos 1300 trabalhadores da Rohde, que não se sabe ainda se decidirá declarar falência ou reestruturar a empresa. O que se sabe – porque a administração já fez saber – é que «caso se confirme a reestruturação não vai ser garantida a totalidade dos postos de trabalho», denuncia o PCP, admitindo apenas um único caminho para os trabalhadores: a luta!
No próprio dia em que a administração decidiu a suspensão da produção, o Organismo de Empresas da Direcção da Organização Regional de Aveiro do PCP manifestou publicamente o seu repúdio, estranhando desde logo que aquele anúncio tivesse sido feito sem a presença do respectivo sindicato. Mais, o PCP estranhava ainda que o anúncio da suspensão tivesse ocorrido apenas dois dias depois de uma reunião com o ministro da Economia, em que aquela situação não havia sido admitida.
Afinal, «que acompanhamento está o Governo a dar à situação» interrogava-se, então, o PCP, temendo pelo emprego dos 1300 trabalhadores da Rohde, que não se sabe ainda se decidirá declarar falência ou reestruturar a empresa. O que se sabe – porque a administração já fez saber – é que «caso se confirme a reestruturação não vai ser garantida a totalidade dos postos de trabalho», denuncia o PCP, admitindo apenas um único caminho para os trabalhadores: a luta!