«Os consulados não dão prejuízo»
Milhares de emigrantes voltaram a encher as ruas de Paris, no domingo, contra o encerramento de quatro postos consulares em França.
Mais de um milhão de portugueses e luso-descendentes vivem em França
Nesta jornada de luta, os manifestantes expressaram, mais uma vez, o seu descontentamento através de palavras de ordem como: «Governo ganha juízo, os consulados não dão prejuízo» e «Se queres calar a gente, tens que ser mais inteligente».
Esta foi a primeira vez que portugueses, mais de cinco mil, desfilaram no percurso de 2,16 quilómetros entre as praças da República e da Bastilha, locais emblemáticos nas manifestações de Paris.
A manifestação teve à frente bandeiras nacionais, vários grupos de bombos e a participação da Filarmónica Portuguesa de Paris. Contou ainda com a participação de Jorge Machado, deputado do PCP na Assembleia da República. À comunicação social, o comunista lembrou que o Governo recuou em relação ao seu projecto inicial, mas, mesmo assim, continua a «desrespeitar» as pessoas: «O Governo devia melhorar os actuais consulados e não encerrá-los», afirmou.
Além dos portugueses que vivem nas áreas consulares de Versalhes, Nogent, Orléans e Tours, cidades onde estão instalados os postos que vão encerrar, marcaram também presença os emigrantes de Lille e Toulouse.
Na proposta inicial, estavam previstos encerrar os consulados de Lille e Toulouse, mas o Governo decidiu transformá-los em escritório consular e em vice-consulados respectivamente. «Lisboa está a cortar a ligação a muitos portugueses, o que é um acto gratuito», disse.
Mais de um milhão de portugueses e luso-descendentes vivem em França. A reestruturação consular foi aprovada quinta-feira em Conselho de Ministros com o Governo a recuar em relação ao projecto apresentado em Dezembro último, decidindo encerrar 11 consulados e não os 17 inicialmente previstos.
Em França, palco de 19 manifestações, contando com a de domingo, da comunidade portuguesa, vão encerrar quatro consulados em vez dos seis previstos.
Esta reestruturação é acompanhada da criação pelo Governo do consulado virtual, que permite o acesos pela Internet a todos os actos consulares excepto os que requerem presença física.
Esta foi a primeira vez que portugueses, mais de cinco mil, desfilaram no percurso de 2,16 quilómetros entre as praças da República e da Bastilha, locais emblemáticos nas manifestações de Paris.
A manifestação teve à frente bandeiras nacionais, vários grupos de bombos e a participação da Filarmónica Portuguesa de Paris. Contou ainda com a participação de Jorge Machado, deputado do PCP na Assembleia da República. À comunicação social, o comunista lembrou que o Governo recuou em relação ao seu projecto inicial, mas, mesmo assim, continua a «desrespeitar» as pessoas: «O Governo devia melhorar os actuais consulados e não encerrá-los», afirmou.
Além dos portugueses que vivem nas áreas consulares de Versalhes, Nogent, Orléans e Tours, cidades onde estão instalados os postos que vão encerrar, marcaram também presença os emigrantes de Lille e Toulouse.
Na proposta inicial, estavam previstos encerrar os consulados de Lille e Toulouse, mas o Governo decidiu transformá-los em escritório consular e em vice-consulados respectivamente. «Lisboa está a cortar a ligação a muitos portugueses, o que é um acto gratuito», disse.
Mais de um milhão de portugueses e luso-descendentes vivem em França. A reestruturação consular foi aprovada quinta-feira em Conselho de Ministros com o Governo a recuar em relação ao projecto apresentado em Dezembro último, decidindo encerrar 11 consulados e não os 17 inicialmente previstos.
Em França, palco de 19 manifestações, contando com a de domingo, da comunidade portuguesa, vão encerrar quatro consulados em vez dos seis previstos.
Esta reestruturação é acompanhada da criação pelo Governo do consulado virtual, que permite o acesos pela Internet a todos os actos consulares excepto os que requerem presença física.