Não ao encerramento dos SAP´s
Os utentes prometem não baixar os braços perante as intenções do Governo
Mais de duas mil pessoas saíram à rua, sexta-feira, para contestar a intenção do Ministério da Saúde de encerrar os Serviços de Atendimento Permanente (SAP) de Amora e Corroios.
Para os utentes esta é uma medida cega que assenta unicamente em critérios economicistas que não tem em conta as necessidades da população do concelho, visto que esta medida irá afectar cerca de cem mil habitantes.
Reafirmando a sua firme determinação em continuar a luta da defesa do Serviço Nacional de Saúde, universal, geral e gratuito, os utentes exigem ainda o apetrechamento dos centros de saúde do concelho com meios humanos e com recursos materiais necessários ao seu correcto funcionamento.
No mesmo dia, mais de uma centena de pessoas manifestou-se junto ao Hospital do Barlavento, Portimão, em protesto contra o encerramento dos SAP’s dos centros de saúde de Portimão, Lagoa, Silves e Monchique.
O protesto foi convocado pelas auto-designadas Comissões de Utentes dos SAP daquelas localidades algarvias, cujos serviços foram encerrados ou viram reduzido o seu horário de funcionamento.
Os manifestantes empunhavam bandeiras pretas e cartazes onde se podiam ler palavras de ordem como «Contra o fecho dos SAP e a favor de uma política de saúde consistente».
Um dos impulsionadores da iniciativa, Rui Sacramento, vereador na Câmara de Portimão pela CDU, disse à Lusa que se trata da primeira das muitas formas de luta previstas contra o encerramento dos serviços de saúde.
Segunda-feira, um abaixo-assinado, subscrito por mais de 11 mil habitantes de Arcos de Valdevez, seguiu para o presidente da República, primeiro-ministro e ministro da Saúde, exigindo a manutenção do SAP no concelho.
Saúde em risco
O presidente da Câmara de Peniche pediu ao ministro da Saúde um prazo de três meses para analisar as propostas do Ministério para o concelho, entre as quais a de criar um novo Centro Hospitalar Caldas/Peniche.
O autarca, eleito pela CDU, reuniu-se quinta-feira com Correia de Campos, na sequência da proposta dos peritos que estão a estudar a nova rede de urgências e que propõem no seu relatório final o encerramento de 15 urgências hospitalares, tendo acrescentado a do Hospital de Peniche à lista dos serviços a fechar.
Entretanto, porque a situação dos Serviços Públicos de Saúde no concelho de Montemor-o-Novo tem passado por alguns constrangimentos e dificuldades, nomeadamente na área da saúde, a Comissão de Utentes dos Serviços Públicos do distrito iniciou, recentemente, uma série de reuniões com diversas entidades.
A Governadora Civil de Évora foi um dos visados. «Alvitrou noções e informações que não correspondem à verdade», nomeadamente que «existem dois terrenos disponíveis para a construção do novo centro de saúde e que faltava a decisão política do Governo», informaram os utentes.
Para amanhã, sexta-feira, às 16h00, está marcado um plenário com a população no Auditório da Biblioteca Municipal de Montemor-o-Novo.
Para os utentes esta é uma medida cega que assenta unicamente em critérios economicistas que não tem em conta as necessidades da população do concelho, visto que esta medida irá afectar cerca de cem mil habitantes.
Reafirmando a sua firme determinação em continuar a luta da defesa do Serviço Nacional de Saúde, universal, geral e gratuito, os utentes exigem ainda o apetrechamento dos centros de saúde do concelho com meios humanos e com recursos materiais necessários ao seu correcto funcionamento.
No mesmo dia, mais de uma centena de pessoas manifestou-se junto ao Hospital do Barlavento, Portimão, em protesto contra o encerramento dos SAP’s dos centros de saúde de Portimão, Lagoa, Silves e Monchique.
O protesto foi convocado pelas auto-designadas Comissões de Utentes dos SAP daquelas localidades algarvias, cujos serviços foram encerrados ou viram reduzido o seu horário de funcionamento.
Os manifestantes empunhavam bandeiras pretas e cartazes onde se podiam ler palavras de ordem como «Contra o fecho dos SAP e a favor de uma política de saúde consistente».
Um dos impulsionadores da iniciativa, Rui Sacramento, vereador na Câmara de Portimão pela CDU, disse à Lusa que se trata da primeira das muitas formas de luta previstas contra o encerramento dos serviços de saúde.
Segunda-feira, um abaixo-assinado, subscrito por mais de 11 mil habitantes de Arcos de Valdevez, seguiu para o presidente da República, primeiro-ministro e ministro da Saúde, exigindo a manutenção do SAP no concelho.
Saúde em risco
O presidente da Câmara de Peniche pediu ao ministro da Saúde um prazo de três meses para analisar as propostas do Ministério para o concelho, entre as quais a de criar um novo Centro Hospitalar Caldas/Peniche.
O autarca, eleito pela CDU, reuniu-se quinta-feira com Correia de Campos, na sequência da proposta dos peritos que estão a estudar a nova rede de urgências e que propõem no seu relatório final o encerramento de 15 urgências hospitalares, tendo acrescentado a do Hospital de Peniche à lista dos serviços a fechar.
Entretanto, porque a situação dos Serviços Públicos de Saúde no concelho de Montemor-o-Novo tem passado por alguns constrangimentos e dificuldades, nomeadamente na área da saúde, a Comissão de Utentes dos Serviços Públicos do distrito iniciou, recentemente, uma série de reuniões com diversas entidades.
A Governadora Civil de Évora foi um dos visados. «Alvitrou noções e informações que não correspondem à verdade», nomeadamente que «existem dois terrenos disponíveis para a construção do novo centro de saúde e que faltava a decisão política do Governo», informaram os utentes.
Para amanhã, sexta-feira, às 16h00, está marcado um plenário com a população no Auditório da Biblioteca Municipal de Montemor-o-Novo.