Projecto da direita faliu
A Organização da Cidade de Lisboa do PCP procedeu no sábado passado ao balanço de trabalho autárquico realizado ao longo deste mandato. O balanço, feito num Encontro de quadros nas Autarquias agendado desde Dezembro passado, teve neste momento especial relevância, dada situação complexa e de completa instabilidade a que a maioria de direita, particularmente o PSD, conduziu o município.
Face à falência do projecto político da direita, a intenção do PCP quando marcou este Encontro era precisamente encontrar as respostas políticas para melhor defender os interesses da cidade e das populações. De facto, asseguram os comunistas, o PCP é o único partido que não está envolvido em escândalos e integra uma coligação – a CDU – com estreita ligação às populações e um largo património de trabalho em sua defesa.
Hoje, no município, a falta de orientação e decisão políticas tem levado os serviços a uma quase completa paralisia; empresas municipais como a EMARLIS estão inoperantes e as SRU são «desnecessárias e caríssimas». Ao mesmo tempo, «pagam-se milhões» a empresas externas e «gastam-se rios de dinheiro» em ordenados sem proveito a assessores e quadros paralelos.
PCP pronto para eleições
O certo é que o PSD e o CDS entregaram a cidade à especulação imobiliária, contando nas questões fundamentais com o apoio do PS e, no caso da permuta de terrenos Parque Mayer/ Feira Popular, também com o apoio do Bloco de Esquerda.
Esta política tem contado com a oposição do PCP, que recorreu aos tribunais. Os comunistas interpuseram acções para travar a alteração em regime simplificado do PDM; os projectos de Alcântara, Boavista e Vale St.º António; loteamentos irregulares nas Olaias ou permuta de terrenos Parque Mayer / Feira Popular. Processos, de resto, cujas investigações começam agora a surtir efeito, com dois vereadores a serem constituídos arguidos em processos graves.
A questão, para o PCP, não radica porém em um ou dois vereadores mas numa gestão afundada em problemas, confirmando os últimos desenvolvimentos sinais de ingovernabilidade que perspectivam a convocação de eleições como uma saída para a crise. Sem recear essa possibilidade e estando pronto para se apresentar ao eleitorado, o PCP entende que o facto de as eleições ficarem circunscritas à Câmara Municipal poder fazer com que este recurso fique longe de poder «constituir a solução global e necessária» que a cidade reclama.
Face à falência do projecto político da direita, a intenção do PCP quando marcou este Encontro era precisamente encontrar as respostas políticas para melhor defender os interesses da cidade e das populações. De facto, asseguram os comunistas, o PCP é o único partido que não está envolvido em escândalos e integra uma coligação – a CDU – com estreita ligação às populações e um largo património de trabalho em sua defesa.
Hoje, no município, a falta de orientação e decisão políticas tem levado os serviços a uma quase completa paralisia; empresas municipais como a EMARLIS estão inoperantes e as SRU são «desnecessárias e caríssimas». Ao mesmo tempo, «pagam-se milhões» a empresas externas e «gastam-se rios de dinheiro» em ordenados sem proveito a assessores e quadros paralelos.
PCP pronto para eleições
O certo é que o PSD e o CDS entregaram a cidade à especulação imobiliária, contando nas questões fundamentais com o apoio do PS e, no caso da permuta de terrenos Parque Mayer/ Feira Popular, também com o apoio do Bloco de Esquerda.
Esta política tem contado com a oposição do PCP, que recorreu aos tribunais. Os comunistas interpuseram acções para travar a alteração em regime simplificado do PDM; os projectos de Alcântara, Boavista e Vale St.º António; loteamentos irregulares nas Olaias ou permuta de terrenos Parque Mayer / Feira Popular. Processos, de resto, cujas investigações começam agora a surtir efeito, com dois vereadores a serem constituídos arguidos em processos graves.
A questão, para o PCP, não radica porém em um ou dois vereadores mas numa gestão afundada em problemas, confirmando os últimos desenvolvimentos sinais de ingovernabilidade que perspectivam a convocação de eleições como uma saída para a crise. Sem recear essa possibilidade e estando pronto para se apresentar ao eleitorado, o PCP entende que o facto de as eleições ficarem circunscritas à Câmara Municipal poder fazer com que este recurso fique longe de poder «constituir a solução global e necessária» que a cidade reclama.