Crise prolonga-se na Guiné
As forças da oposição na Guiné Conakry rejeitam o nome do primeiro-ministro proposto pelo presidente, Lansana Conte, e garantem que os protestos vão continuar no país.
Depois de uma semana de alegadas negociações com as autoridades de Conakry, com o objectivo de para pôr fiam à crise política e social que abala a Guiné há quase um mês, os representantes sindicais anunciaram o regresso das paralisações laborais e das manifestações de rua.
Em causa está o nome do chefe do governo indicado por Conte, Eugene Camara, ex-ministro dos Assuntos Presidenciais. A oposição diz que Camara representa a continuidade e não a mudança no seio do executivo.
Acresce que o estado de sítio decretado por Conte e a repressão das iniciativas populares continuam, denuncia a oposição, e, nesse contexto, é impossível encetar um processo negocial com o governo.
Desde o início das greves na Guiné Conakry morreram nos confrontos com a polícia mais de uma centena de manifestantes e pelo menos 300 activistas da oposição foram detidos. A situação está a ser acompanhada com preocupação pelos regimes vizinhos, sobretudo na Guiné-Bissau, Senegal e Serra Leoa, onde os governantes temem o alastramento da contestação às suas próprias políticas.
Depois de uma semana de alegadas negociações com as autoridades de Conakry, com o objectivo de para pôr fiam à crise política e social que abala a Guiné há quase um mês, os representantes sindicais anunciaram o regresso das paralisações laborais e das manifestações de rua.
Em causa está o nome do chefe do governo indicado por Conte, Eugene Camara, ex-ministro dos Assuntos Presidenciais. A oposição diz que Camara representa a continuidade e não a mudança no seio do executivo.
Acresce que o estado de sítio decretado por Conte e a repressão das iniciativas populares continuam, denuncia a oposição, e, nesse contexto, é impossível encetar um processo negocial com o governo.
Desde o início das greves na Guiné Conakry morreram nos confrontos com a polícia mais de uma centena de manifestantes e pelo menos 300 activistas da oposição foram detidos. A situação está a ser acompanhada com preocupação pelos regimes vizinhos, sobretudo na Guiné-Bissau, Senegal e Serra Leoa, onde os governantes temem o alastramento da contestação às suas próprias políticas.