Defender os direitos dos trabalhadores
Os comunistas estão na linha da frente da defesa dos direitos dos trabalhadores nas empresas e locais de trabalho: denunciando, organizando, mobilizando.
A privatização não trouxe nada de bom para os trabalhadores da OGMA
O corte de direitos aos trabalhadores da Vista Alegre «não é o caminho correcto» para a recuperação e o progresso da empresa. Esta é a posição da Comissão Inter-concelhia de Ílhavo e Vagos do PCP, que comentava assim as medidas tomadas pela administração da empresa para ultrapassar dificuldades financeiras, caso da inexistência de aumentos salariais há anos, ou da diminuição de apoios sociais, que culminou em Setembro com o encerramento da creche que ao longo de gerações albergou os filhos dos trabalhadores.
Empenhado em ver os direitos dos trabalhadores reconhecidos, o Grupo Parlamentar do PCP, através do deputado Jorge Machado, requereu ao Governo que o informasse sobre o que pensa sobre o futuro da empresa e dos seus cerca de 700 trabalhadores no concelho de Ílhavo. De facto, o encerramento de uma rede de lojas e a venda de parcelas da Quinta da Vista Alegre são medidas que, associadas à perda de direitos pelos trabalhadores, preocupam sobremaneira a Inter-Concelhia de Ílhavo e Vagos.
Resistir à ofensiva na OGMA
Dois anos após a privatização, a OGMA não evoluiu do ponto de vista técnico e logístico, perdeu a possibilidade da criação em Portugal de um Gabinete de Projecto Aeronáutico e reduziu a sua multidisciplinaridade. Ao mesmo tempo, a relação entre administração representantes dos trabalhadores não melhorou e o Acordo de Empresa continua a não contemplar importantes direitos dos trabalhadores.
A denúncia é feita pelos comunistas da OGMA, no seu Boletim de Fevereiro, onde são enunciadas algumas das ofensivas da administração contra os trabalhadores, como sejam o novo regime de ajudas de custo, os chamados «novos horários», a redução do horário flexível ou o fim da pausa remunerada entre o trabalho regular e trabalho extraordinário. Mais, a administração continua a aliciar trabalhadores para cederem às suas pretensões e a ameaçar os que lhes resistem.
Porém, nada disto é irreversível, diz a célula do PCP, pois, «com luta, persistência e confiança, vamos lá!», garante, apelando à participação dos trabalhadores na jornada de luta da CGTP marcada para o dia 2 de Março.
Não ceder a pressões
Os comunistas do Algarve consideram inaceitável a pressão que vem sendo exercida sobre os trabalhadores da ALISUPER para que contraiam empréstimos bancários e financiem a empresa. Num comunicado do seu Sector de Comércio e Serviços, a Direcção da Organização do Algarve do PCP acusa o presidente da Confederação do Comércio Português de ser o «rosto» de tal pressão.
Para os comunistas, «se a empresa necessita de financiamento, por certo que não será difícil ao patrão dos patrões do comércio obtê-lo». Já os trabalhadores, se o fizerem, «ficam com compromissos assumidos mesmo que a empresa vá à falência». Se tal acontecesse, alerta o PCP, «não era ao patrão da ALISUPER que a banca iria pedir o pagamento dos compromissos, mas a cada trabalhador que pedisse tal empréstimo».
Manifestando a sua solidariedade, o PCP exorta os trabalhadores a não cederem à pressão levada a cabo pela empresa.
Empenhado em ver os direitos dos trabalhadores reconhecidos, o Grupo Parlamentar do PCP, através do deputado Jorge Machado, requereu ao Governo que o informasse sobre o que pensa sobre o futuro da empresa e dos seus cerca de 700 trabalhadores no concelho de Ílhavo. De facto, o encerramento de uma rede de lojas e a venda de parcelas da Quinta da Vista Alegre são medidas que, associadas à perda de direitos pelos trabalhadores, preocupam sobremaneira a Inter-Concelhia de Ílhavo e Vagos.
Resistir à ofensiva na OGMA
Dois anos após a privatização, a OGMA não evoluiu do ponto de vista técnico e logístico, perdeu a possibilidade da criação em Portugal de um Gabinete de Projecto Aeronáutico e reduziu a sua multidisciplinaridade. Ao mesmo tempo, a relação entre administração representantes dos trabalhadores não melhorou e o Acordo de Empresa continua a não contemplar importantes direitos dos trabalhadores.
A denúncia é feita pelos comunistas da OGMA, no seu Boletim de Fevereiro, onde são enunciadas algumas das ofensivas da administração contra os trabalhadores, como sejam o novo regime de ajudas de custo, os chamados «novos horários», a redução do horário flexível ou o fim da pausa remunerada entre o trabalho regular e trabalho extraordinário. Mais, a administração continua a aliciar trabalhadores para cederem às suas pretensões e a ameaçar os que lhes resistem.
Porém, nada disto é irreversível, diz a célula do PCP, pois, «com luta, persistência e confiança, vamos lá!», garante, apelando à participação dos trabalhadores na jornada de luta da CGTP marcada para o dia 2 de Março.
Não ceder a pressões
Os comunistas do Algarve consideram inaceitável a pressão que vem sendo exercida sobre os trabalhadores da ALISUPER para que contraiam empréstimos bancários e financiem a empresa. Num comunicado do seu Sector de Comércio e Serviços, a Direcção da Organização do Algarve do PCP acusa o presidente da Confederação do Comércio Português de ser o «rosto» de tal pressão.
Para os comunistas, «se a empresa necessita de financiamento, por certo que não será difícil ao patrão dos patrões do comércio obtê-lo». Já os trabalhadores, se o fizerem, «ficam com compromissos assumidos mesmo que a empresa vá à falência». Se tal acontecesse, alerta o PCP, «não era ao patrão da ALISUPER que a banca iria pedir o pagamento dos compromissos, mas a cada trabalhador que pedisse tal empréstimo».
Manifestando a sua solidariedade, o PCP exorta os trabalhadores a não cederem à pressão levada a cabo pela empresa.