Nas eleições regionais espanholas, mais de 160 mil cidadãos votaram na candidatura AuB, ilegalizada pelo Supremo Tribunal. No país basco, a Aub substituiu a coligação Batasuna, anteriormente ilegalizada. Para estes eleitores, foi o fim da democracia política.
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O Partido Trabalhista britânico e os seus «leaders» têm tido oportunidades soberanas para libertar os destinos do seu país das correntes que o imperialismo utiliza para atormentá-lo. Em 1945, Clement Attlee recebeu um inequívoco mandato para guiar o Reino Unido ao socialismo. Em 1964, Harold Wilson, eleito para avançar no sentido da destruição do sistema dos «tories» que uma série de escândalos ridicularizava, vacilou e perdeu-se. Em 1997, Tony Blair recebeu do eleitorado as chaves de oiro que apontavam a um futuro excitante. Mas, também ele, traiu as perspectivas do povo. Os conservadores, assim, têm conseguido sobreviver quando o seu desaparecimento parecia possível e lógico.
Em 1991, George Bush pai, em tom profético, proclamou que o fantasma do Vietname ficara definitivamente enterrado nas areias do deserto arábico.
A profecia não se confirmou. Howard Zinn, talvez o mais lúcido historiador contemporâneo dos EUA, afirma em artigo publicado em Rebelión que o fantasma voltou a aparecer.
Transcorridos apenas doze anos, a sua presença, identificada no Afeganistão e no Iraque, tira o sono aos generais do Pentágono e começa a inquietar milhões de cidadãos nos EUA.