Revolta popular na Guiné
Oito mortos e um número indeterminado de feridos é o resultado de vários dias de confrontos entre manifestantes e forças da ordem na Guiné Conacri.
Após mais de uma semana de paralisação decretada pelos sindicatos, os protestos da oposição exigindo a demissão do presidente, Lansana Conte, foram brutalmente reprimidos por forças da autoridade leais ao general, no poder desde 1984.
Na província de Labe, no Nordeste do país, um dos dirigentes do aparelho político foi executado pela população antes de uma marcha pela cidade, e na região Noroeste, os populares boicotaram as linhas férreas, fundamentais para escoar o principal recurso mineral da Guiné, a bauxite.
Numa comunicação à nação, Conte apelou à unidade das forças armadas em torno da sua liderança acrescentando que «aqueles que pretendem o poder têm que esperar pela sua vez».
Quem não está disposto a esperar é o maior partido da oposição, a União para o Progresso da Guiné, que considerou que «povo tem nas mãos o próprio destino».
Após mais de uma semana de paralisação decretada pelos sindicatos, os protestos da oposição exigindo a demissão do presidente, Lansana Conte, foram brutalmente reprimidos por forças da autoridade leais ao general, no poder desde 1984.
Na província de Labe, no Nordeste do país, um dos dirigentes do aparelho político foi executado pela população antes de uma marcha pela cidade, e na região Noroeste, os populares boicotaram as linhas férreas, fundamentais para escoar o principal recurso mineral da Guiné, a bauxite.
Numa comunicação à nação, Conte apelou à unidade das forças armadas em torno da sua liderança acrescentando que «aqueles que pretendem o poder têm que esperar pela sua vez».
Quem não está disposto a esperar é o maior partido da oposição, a União para o Progresso da Guiné, que considerou que «povo tem nas mãos o próprio destino».